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Painéis Solares : Quando a gente veio pr’o Egipto / O Livro da Vida das Crianças Mortas
14,95€Título Painéis Solares | Quando a gente veio pr’o Egipto / O Livro da Vida das Crianças Mortas
Autor Risoleta C. Pinto Pedro
Colecção Ouro Potável | 15
Edição 100/2024
Fotografia da capa Arquivo da autora
Fotografia das badanas Dorina Cardoso
Formato 150 x 210 mm
Páginas 120 páginas
Acabamento Capa mole
Ano 2024*
*SOBRE AS OBRAS
Esta obra não é romance, novela, conto, biografia, ensaio ou poema. Alguém a designou como ensaio biográfico de cariz épico-poético, género impossível, por inexistente. O que encontramos neste volume, nestes dois livros geminados costas com costas, é (em Quando a gente veio pr’o Egipto) uma filha recontando à mãe as histórias comuns, resgatando as palavras esquecidas, e a mesma filha, enquanto mãe (em O Livro da Vida das Crianças Mortas), conversando com os filhos que não chegou a ver nascer ou que viu prematuramente partir, e a narrar-lhes histórias e a recitar-lhes versos sobre os nomes que na altura não lhes pôs. Mesmo quando parecem aflorar aspectos biográficos, é sempre pelo lado interior, não cabendo nestas páginas a pequena história individual, mas o que dela pode tocar todos e cada um. Wim Wenders afirma que quando se olha para o que nos move por experiência própria e estamos preparados para lidar com a experiência até ao extremo, acaba por dizer respeito a toda a gente.
Nestas suas duas novas obras, neste volume de dupla asa comunicante entre viventes e de-functos (os ‘adormecidos’, como os antigos designavam os saídos de função no reino da vida, mas não no da alma), Risoleta C. Pinto Pedro revisita – e, dir-se-ia, nós também, naquilo que de nosso aqui encontremos, e nos toque e fale, ou cale fundo – os misteriosos interstícios da existência e da vida, roçando em passagens pungentes o mistério do seu entrelace mutuamente vivido, desfalecido e, por vezes, sarado no rio, não raro dramático mas nunca insublime, das gerações.*
*SOBRE A AUTORA
RISOLETA C. PINTO PEDRO é autora de romance, novela, conto, poesia, teatro, ensaio, crónica periodística e radiofónica, conto infantil e BD, ópera, canção, cantata, musical e escrita para dança. Conta com mais de vinte obras publicadas, para além de colaboração em revistas, catálogos, colectâneas. Escreve regularmente para periódicos nacionais e estrangeiros.Na ficção, recebeu o Prémio Revelação APE/IPBL, atribuído a O Aniversário, 1994, e o Prémio Ferreira de Castro (CM Sintra, 1995), por A Criança Suspensa. Duas vezes distinguida, pela Sociedade da Língua Portuguesa, na categoria de poesia. Estudos e conferências sobre a revista Seara Nova, e as obras de Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Sebastião da Gama, Bocage, Jaime Salazar Sampaio, Pedro Martins, Agostinho da Silva e António Telmo. No domínio do ensaio publicou A Literatura de Agostinho da Silva, essa alegre inquietação (2016) e António Telmo – Literatura e Iniciação (2018). Com a chancela Edições Sem Nome publicou as novelas A Vontade de Alão (2019) e Meia Bola e Graça (2022) e, na poesia, Cantarolares, um Sabor Azul (2017), Ávida Vida (2018), As Cinco Estações e Kronos InVersus (2023). Na literatura infanto-juvenil publicou O Mistério da Senhora das Areias e Pedro Ferreiro, o Besteiro do Rei (C.M. Ferreira do Zêzere, Fundação Maria Dias Ferreira). Em co-autoria com Pedro Martins deu a lume A Glória da Invenção, uma Aproximação ao Pensamento Iniciático de António Telmo (2023). Por ocasião dos 50 anos da Revolução de Abril, foi convidada a escrever o libreto, várias vezes representado, de uma ópera musicada por Vítor Rua sobre a Constituição de 1976: A Evolução dos Cravos.
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Painéis Solares : O Livro da Vida das Crianças Mortas / Quando a gente veio pr’o Egipto
14,95€Título Painéis Solares | O Livro da Vida das Crianças Mortas / Quando a gente veio pr’o Egipto
Autor Risoleta C. Pinto Pedro
Colecção Ouro Potável | 15
Fotografia das badanas Dorina Cardoso
Formato 150 x 210 mm
Páginas 120 páginas
Acabamento Capa mole
Ano 2024*
*SOBRE AS OBRAS
Esta obra não é romance, novela, conto, biografia, ensaio ou poema. Alguém a designou como ensaio biográfico de cariz épico-poético, género impossível, por inexistente. O que encontramos neste volume, nestes dois livros geminados costas com costas, é (em Quando a gente veio pr’o Egipto) uma filha recontando à mãe as histórias comuns, resgatando as palavras esquecidas, e a mesma filha, enquanto mãe (em O Livro da Vida das Crianças Mortas), conversando com os filhos que não chegou a ver nascer ou que viu prematuramente partir, e a narrar-lhes histórias e a recitar-lhes versos sobre os nomes que na altura não lhes pôs. Mas mesmo quando parecem aflorar aspectos biográficos, é sempre pelo lado interior, não cabendo nestas páginas a pequena história individual, mas o que dela pode tocar todos e cada um. Wim Wenders afirma que quando se olha para o que nos move por experiência própria e estamos preparados para lidar com a experiência até ao extremo, acaba por dizer respeito a toda a gente.
Nestas suas duas novas obras, neste volume de dupla asa comunicante entre viventes e de-functos (os ‘adormecidos’, como os antigos designavam os saídos de função no reino da vida, mas não no da alma), Risoleta C. Pinto Pedro revisita – e, dir-se-ia, nós também, naquilo que de nosso aqui encontremos, e nos toque e fale, ou cale fundo – os misteriosos interstícios da existência e da vida, roçando em passagens pungentes o mistério do seu entrelace mutuamente vivido, desfalecido e, por vezes, sarado no rio, não raro dramático mas nunca insublime, das gerações.*
*SOBRE A AUTORA
RISOLETA C. PINTO PEDRO é autora de romance, novela, conto, poesia, teatro, ensaio, crónica periodística e radiofónica, conto infantil e BD, ópera, canção, cantata, musical e escrita para dança. Conta com mais de vinte obras publicadas, para além de colaboração em revistas, catálogos, colectâneas. Escreve regularmente para periódicos nacionais e estrangeiros.Na ficção, recebeu o Prémio Revelação APE/IPBL, atribuído a O Aniversário, 1994, e o Prémio Ferreira de Castro (CM Sintra, 1995), por A Criança Suspensa. Duas vezes distinguida, pela Sociedade da Língua Portuguesa, na categoria de poesia. Estudos e conferências sobre a revista Seara Nova, e as obras de Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Sebastião da Gama, Bocage, Jaime Salazar Sampaio, Pedro Martins, Agostinho da Silva e António Telmo. No domínio do ensaio publicou A Literatura de Agostinho da Silva, essa alegre inquietação (2016) e António Telmo – Literatura e Iniciação (2018). Com a chancela Edições Sem Nome publicou as novelas A Vontade de Alão (2019) e Meia Bola e Graça (2022) e, na poesia, Cantarolares, um Sabor Azul (2017), Ávida Vida (2018), As Cinco Estações e Kronos InVersus (2023). Na literatura infanto-juvenil publicou O Mistério da Senhora das Areias e Pedro Ferreiro, o Besteiro do Rei (C.M. Ferreira do Zêzere, Fundação Maria Dias Ferreira). Em co-autoria com Pedro Martins deu a lume A Glória da Invenção, uma Aproximação ao Pensamento Iniciático de António Telmo (2023). Por ocasião dos 50 anos da Revolução de Abril, foi convidada a escrever o libreto, várias vezes representado, de uma ópera musicada por Vítor Rua sobre a Constituição de 1976: A Evolução dos Cravos.
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Quando totalmente te perderes, saberás que és o caminho / When you totally lose yourself, you will know you are the way, de Paulo Borges (ed.bilingue)
12,50€Título Quando totalmente te perderes, saberás que és o caminho /When you totally lose yourself, you will know you are the way (ed. bilingue)
Autor Paulo Borges
Colecção Ouro Potável | 10
Fotografias Adama
Trad. p/ inglês Nuno Castanheira
Formato 150 x 210 mm
Páginas 64
ISBN 978-989-35148-4-9
Acabamento Capa mole
Ano 2023*
Neste seu novo livro, Paulo Borges percorre os seus temas maiores: vida, caminho, paz, amor, compaixão, perfeição e a inefabilidade que a tudo subjaz. Pelo viés da linguagem profunda mas simples do seu verbo sagaz, o filósofo derrama nas mãos do leitor, ao longo da obra, a serenidade de um conjunto de pensamentos que remetem para o sentido da vida, o caminho a percorrer para dar sentido a tal Sentido, a paz chão e semente do amor e da compaixão, e de como a conjugação destes vários veios da prática de uma vivência sábia da existência humana, em harmonia com todos os seres e a Natureza, radica num modo de perfeição inefável e imperitura. Um livro para ler com vagar, que pode ser um precioso farol e um conselheiro silencioso, sempre ao alcance, no coração do bulício dos agitados dias que são os do mundo em que vivemos.
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SOBRE O AUTOR
PAULO BORGES é professor no Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Filosofia da mesma Universidade. Professor de Medicina e Meditação e do Mestrado em Cuidados Paliativos na Faculdade de Medicina da mesma Universidade. Coordenador do Seminário Permanente Vita Contemplativa. Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea, no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Sócio-fundador e membro do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. Membro correspondente da Academia Brasileira de Filosofia. Ex-presidente da União Budista Portuguesa e da Associação Agostinho da Silva. Cofundador do projecto Visão Pura e do Santuário e Centro de Retiros Dewachen. Presidente da Associação Tergar Portugal.
Autor de centenas de comunicações e conferências, artigos e outros textos em revistas científicas e obras colectivas, publicados em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Croácia, Roménia, Turquia, Reino Unido, EUA, Brasil, Colômbia, Macau e Timor. Autor e organizador de 65 livros de ensaio filosófico, aforismos, poesia, ficção e teatro, publicados em Portugal, Espanha, Reino Unido e Brasil, sendo o mais recente Presença Plena. Uma viagem meditativa, terapêutica e filosófica pelas cinco energias da Vida (2023, 2ª edição).
Doutor Honoris Causa pela Universidade Tibiscus de Timisoara (Roménia), em 2017. Prémio Ibn Arabi – Taryumán 2019, atribuído pela Muhyid-din Ibn Arabi Society Latina, em 2019, na Universidade da Mística, em Ávila. -
As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados, de Francisco Soares
10,00€Título As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados
Autor Francisco Soares
Colecção Ouro Potável
Formato 13,5 x 21 cm
Nº páginas 64
Imagem da capa “Nyx (noite) e suas duas filhas Éter e Hemera” de Henry Fuseli (1741-1825)
Acabamento Capa mole
Ano 2023*
Poeta de palavra rara e verbo arqueológico, Francisco Soares oferece-nos neste novo livro duas recolhas em tudo singulares.
Em As Trevas e os Dyas respira-se uma atmosfera de aroma teogónico, em que perpassam temas como a noite primordial, a luz do princípio, a primeva sombra, o silêncio anteprimeiro, o tempo imemorial, mas também a terra e o fogo, o corpo e a nudez, os favos de mel, os lagos e o sonho, a alma e o silogismo imaterial do amor.
Em Sonetos Místicos Assituados, por seu lado, deparamos com um conjunto de sonetos de uma perfeição formal como hoje raramente encontramos na poesia portuguesa. Nestes textos, é mística sobretudo a dinâmica de rel[lig]ação do sujeito com as profundezas do inter-locutor interno, que se cruza com o Outro supremo — ora na prece, ora numa certa forma de contemplação da vida a partir do recesso primordial da existência.
Este é um livro que solicita uma leitura detida, quase ruminada, digerida num centrado recolhimento que, só ele, confere acesso ao espírito que paira e poisa, aqui e ali, inefável mas intensamente, por entre as trevas que nos visitam e a luz dos dias que, entre a pertença e o retorno, edificam em nós a liberdade intacta e um destino maior.*
O AUTORA vida é uma ficção. Qualquer nota biográfica a resume. Francisco Soares nasceu em Lisboa e em Benguela. Cresceu, formou-se e viveu no triângulo luso-falante do Atlântico. A poesia deste livro, como dos anteriores, interage com tais vivências, fluidas, indefinidas, radicadas e alentadas para o que mais importa. Escrita primeiro ao longo da década de 1980, continua longas e frutíferas conversas sobre a Arte Antiga, tidas com peregrinos ainda hoje no caminho e um que partiu para mais longe. Sem nomes, pese embora a caligrafia que também dá sinal dos meus ritmos.
Os outros títulos de poesia publicados foram:
Disperso & Vário (Lisboa, Edições Átrio, 1993)
Fábula da captação do elemento desvairado (Lisboa, Edições Átrio, 1995)
Restauração (Mafra, Edições Sem Nome, 2020) -
Cantos de Desamor, de Pedro Vistas
11,00€Título Cantos de Desamor
Autor Pedro Vistas
Colecção Ouro Potável
Formato 140 x 210 mm
Páginas 68 págs
Fotografia da capa © Ana Alves
Imagem página ante-rosto Gravura de Marold, in Werther, de Goethe, Paris, E. Dentu Éditeur, 1892.
Acabamento Capa mole
ISBN 978-989538540-9
Ano 2023||
Obra de uma intensa dramaturgia onde duas vozes litigam; uma em aproximação à poesia, outra tendendo à prosa, sem nunca se fixarem. Professando Amor, a primeira, Desamor a segunda, numa pugna que, mais do que conceptual, se descobre surpreendente teomaquia.
Neotrovadorismo metafísico, literatura gótica-punk de jaez filosofal, ultrarromantismo sacrificado no altar do pensamento…
Literatura nova sobre o novo, inclassificável sob categorias previstas numa época de enjoo cartográfico, lê-la será navegar no Desconhecido. Ainda é possível.
[Do Prefácio jamais escrito.]||
Sobre o Autor
Pedro Vistas tem-se dedicado ao ensino e à investigação em filosofia, afirmando-se com esta obra inaugural como uma voz literária ímpar.
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As Cinco Estações, de Risoleta C. Pinto Pedro
15,00€Título As Cinco Estações
Autor Risoleta C. Pinto Pedro
Colecção Ouro Potável
Formato 140 x 210 mm
Páginas 76 págs
Extratextos Seis ilustrações a cores e duas a preto reproduzindo pinturas chinesas alusivas às estações do ano,
Acabamento Capa mole
Ano 2023Escreve António Carlos Carvalho na nota inicial a este livro:
Esquecemo-nos muitas vezes, ou até ignoramos, que os dois povos mais antigos são os chineses e os judeus e que as duas sabedorias têm pontos em comum — por exemplo, a importância excepcional atribuída aos números, ao espírito dos números. Para a China há cinco estações, assim como há cinco montanhas sagradas, cinco cores, cinco sabores, cinco tipos de relações sociais, cinco direcções do espaço (o centro é a quinta direcção), cinco elementos, cinco traços do pincel, etc. Obsessão pelo cinco? Não, alegorias numéricas, bem presentes na Cidade Proibida ou no Templo do Céu, em Pequim. Os algarismos não têm valor de número, mas sim de emblema do conjunto que caracterizam. O cinco representa a organização, preside às mutações. É a marca da renovação. É o emblema da posição central, do centro vazio, do meio justo.
O cinco é fundamental também na tradição judaica: os cinco rolos, os cinco livros da Torah, os cinco graus da alma (o quinto é a santidade, a quinta dimensão). Porque não há aí algarismos — as letras têm valor numérico simbólico, a quinta letra, o Hê, vale cinco, e é a segunda letra e a última do Nome divino impronunciável, IHVH. A mesma letra que muda a vida e o destino de Abram e Sarai, depois chamados Abraham e Sarah. Letra do feminino, fonte da fecundidade, serviu para criar o mundo. Serviu também para se poder falar do futuro Quinto Império (como Pessoa bem sabia). Mas, para entendermos tudo isto, temos de nos tentar afastar do Reino da Quantidade.Pela via poética, mostra-nos esta obra de Risoleta C. Pinto Pedro muito acerca da importância do número, do símbolo e do arquétipo no domínio da natureza e na vida do homem, mas também os nomes e alguns reveladores mistérios dos períodos do ano, e de como o tempo da natureza deve ser o “relógio” com que a alma humana deve acertar os ritmos dos dias da vida e dos anos da alma, com o horizonte, mais vasto, do Céu e do Espírito maior, que tudo ordena.
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Kronos InVersus, de Risoleta C. Pinto Pedro
6,80€8,00€Título Kronos InVersus
Autor Risoleta C. Pinto Pedro
Colecção Ouro Potável
Formato 135 x 210 mm
Páginas 40 págs
Acabamento Capa mole
Ano 2023Poucos, se não mesmo raros, são hoje os poetas cuja utilização da forma soneto não seja manifesta apenas na mera apresentação gráfica de peças com os costumeiros catorze versos. Fica por aí o… soneto. Não assim a autora deste livro. A tal não será porventura alheio a sua formação musical, com um apurado sentido do ritmo e da medida. Porém, sem o ouvido interno e uma altamente disciplinada capacitação do aparato formal e técnico, não nos daria Risoleta C. Pinto Pedro neste livro linhas como as do soneto oitavo desta colheita:
Hoje busco com olhar de grito/ Impaciente, entre o povo aflito, /A barca salvadora que nos erga,/ Mas que meu pequeno mundo não enxerga.// Importante é chegar ao céu sereno/ Que debaixo dos pés em breve aceno/ Me cativa, me atrai, me desarvora./E capturo em azul quem me devora.// De aliança é a ditosa arca,/ No coração me pousa e em mim embarca/ O que teme sem saber do mal o odor. // Me compete e enfim a missão cumpro, /De resgatar o infinito assombro/ Com que a Nave passou o Bojador.
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Caderno A4, de Luísa Freire
14,00€Título Caderno A4
Autor Luísa Freire
Colecção Ouro Potável
Imagem da capa Obra plástica de Luísa Freire
Ilustrações reprodução de 15 obras plásticas de Luísa Freire (pastel, aguarela, tinta e técnicas mistas)
Formato 140 x 210 mm
Páginas 136 págs
Acabamento Capa mole
Ano 2022
.Quatro mulheres — Germénia, Letreia, Azulina e Raíza — vivem um período na casa de uma delas, escrevendo num caderno A4 impressões e vivências pessoais, anotando o que cada uma entende ter interesse partilhar com as demais. Segundo uma delas, a que teve a ideia, será esta a maneira de registarem aqueles breves meses que vão passar juntas. Numa escrita a quatro mãos, este Caderno A4 — designação que alude porventura ao número de A(utoras) — não deixa de fazer lembrar uma composição musical com quatro pautas distintas, a fim de obter o resultado sonoro conjunto mais elaborado e harmonioso. Assim desejam que seja não só a escrita, mas também o vivo diálogo que estabelecem na casa onde Germénia, a anfitriã, as acolhe.
Neste novo livro, Luísa Freire sonda o quaternário da arquetipia ínsita ao seu próprio ser e olhar sobre o mundo. Com tanto de lúcido quanto de sábio, desfilam ao longo da obra as maiores questões da existência humana e as inquietações com o sentido da vida. Fá-lo a autora num como que jogo de espelhos em que, dialogando entre si, estas quatro personagens reverberam de algum modo ecos da própria autora, não tanto como pulsões heteronímicas, mas como demonstração exemplar da complexidade da alma humana.
Uma obra sábia, escrita numa linguagem viva, leve e cristalina, mas nem por isso isenta de grande densidade e beleza..
SOBRE A AUTORA
LUÍSA FREIRE nasceu em 1933, em Castelo Branco.
Completou a licenciatura em Filologia Germânica em 1958, em Coimbra. Fez o Mestrado em Literaturas Comparadas em 1994, na F.C.S.H. da Universidade Nova de Lisboa. Foi professora do Ensino Secundário em Elvas e Lisboa, orientadora dos estágios pedagógicos na Escola Superior de Educação de Portalegre, trabalhou no Ministério da Educação (D.R.E.L.), tendo-se aposentado em 1995. Entre 1991 e 2010 foi membro do Instituto de Estudos sobre o Modernismo da F.C.S.H. da Universidade Nova de Lisboa e, nessa qualidade, dedicou-se à investigação da obra pessoana, sobretudo no campo da sua poesia inglesa, que traduziu e publicou.
É autora de poesia, ensaio e tradução. Tem artigos e poemas dispersos em antologias, revistas e jornais..
OBRAS PUBLICADAS:
POESIA
Da Raiz à Fronde, 1979
Na Pausa da Espera, 1980
Estar, 1981
Amor e Sempre, 1981
Verde-Nunca, Lisboa, INCM, 1985
Imagens Acidentais, Lisboa, Assírio & Alvim, 2003.
Ciclo da Cal, Porto, Campo das Letras, 2003.
O Tempo de Perfil (1980 – 2005), Lisboa, Assírio & Alvim, 2009
Imagens / Uma Antologia de Inéditos de Luísa Freire (sel. e pref. de Ricardo Marques), Pico, Companhia das Ilhas, 2022..
ENSAIO
O Feitiço da Quadra, Lisboa, Vega, 1999.
Pedro Tamen: A Tenção em Tensão, Lisboa, Livros Horizonte, 1999.
Fernando Pessoa – Entre Vozes, Entre Línguas, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004. (Prémio Máxima de Literatura 2005 / Prémio Ensaio).
EDIÇÃO E TRADUÇÃO
Fernando Pessoa, Poesia Inglesa, Lisboa, Livros Horizonte, 1995 (Grande Prémio de Tradução 1996, Associação Portuguesa de Tradutores e Pen Clube)
Alexander Search, Poesia, Lisboa, Assírio & Alvim, 1999.
Fernando Pessoa, Poesia Inglesa (I), Lisboa, Assírio & Alvim, 2000.
Fernando Pessoa, Poesia Inglesa (II), Lisboa, Assírio & Alvim, 2000.
Fernando Pessoa, Quadras, Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
Imagens Orientais, Lisboa, Assírio & Alvim, 2003.
Fernando Pessoa, Poesia Inglesa, Obra Essencial (com ed. Richard Zenith), Lisboa, Assírio & Alvim, 2007; 2ª edição, Porto, 2018.
O Japão no Feminino I – Tanka, Lisboa, Assírio & Alvim, 2007.
O Japão no Feminino II – Haiku, Lisboa, Assírio & Alvim, 2007.
Maria Helena Branco, Em Silêncio, Lisboa, ed. autor, 2013.
Fernando Pessoa, Antinous e Outros Poemas em Inglês (com edição de Richard Zenith), Porto, Assírio & Alvim, 2019. -
Quartetos Místicos-Poemas Sufis, de Munássir Ebrahim
4,80€8,00€Título Quartetos Místicos – Poemas Espirituais Sufis
Autor Munássir Ebrahim
Colecção Ouro Potável
Formato 135 x 210 mm
Páginas 40 págs.
Acabamento Capa mole
Ano 2022***
SOBRE A OBRA
Fruto de um longo período de ocupação árabe, a influência da língua, da cultura e da espiritualidade islâmicas está profundamente enraizada e integrada na vida do homem de grande parte da Península Ibérica, à semelhança do que acontece com as marcas de influência celta e judaica. Estas influências estão já de tal modo integradas em nós que, na maioria das vezes, nem damos pela sua actual existência e origem longínqua.
Poemas místicos sufis, estes quartetos poéticos são um modo bem singular de mostrar-nos que o Sufismo é uma herança espiritual ainda hoje viva entre nós — legado que vem de Ibn Qasi e de Al-Mu ‘Tamid, entre outros, como o grande Ibn Arabi, todos eles figuras do grande Gharb al-Andalus.
Este livro de Munássir Ebrahim é uma inesperada antecâmara para um tal depósito de raízes, memória de séculos que está não só na nossa herança genética mas também naquilo que de pai para filho, de mestre para discípulo, de boca a orelha passa de geração em geração. Como se fora um outro sangue que na alma se derrama, corre e permanece.***
SOBRE O AUTOR
Munássir Ebrahim nasceu em 1980. É jurista de formação. Licenciou-se em Direito, com pós-graduação em Ciências Jurídicas na Universidade Católica. Mestre em Direito das Empresas pelo ISCTE-INDEG Business School. Trabalhou quase duas décadas como In House Lawyer. Publicou a sua Dissertação de Mestrado, dois livros técnicos sobre Direito, com incursões na literatura infanto-juvenil. O Sufismo é a sua via espiritual.
Esta é a sua primeira incursão na poesia. -
ESGOTADO
Triunfalência Lusitana, de Yannis Moreira
4,80€8,00€Título Triunfalência Lusitana
Autor Yannis Moreira
Colecção Ouro Potável
Formato 135 x 210mm
Páginas 44 págs
ISBN 978-989-54825-2-8
Acabamento Capa mole
Ano 2021Preço 8,00€
Esta é uma obra de estreia em livro, mas o autor, com colaboração até agora dispersa, é tudo menos um estreante nas lides. Estamos em presença de alguém difícil de definir. Há aqui inesperados e surpreendentes ecos redivivos das cantigas de mal-dizer pela disciplina da toada métrica, mas há também uma como que visitação de Nicolau Tolentino, pelo tom ora satírico, ora irónico, ora mesmo sarcástico destes textos. E ainda há espaço e competência para uma pitada de tempero à Luiz Pacheco nesta escrita afiada de Yannis Moreira que, com acerto e sem pudor, mostra quantos reis vão hoje nus em Portugal.
Não perderemos, porém, pela demora. Este livro é apenas o levantar do pano. Outros se lhe seguirão, e de não menor tempero e novidade.SOBRE O AUTOR
Nasceu em 1973, na cidade francesa de Amiens. Autor de temas sensíveis, tem diversificado a sua produção literária recorrendo às realidades sócio-culturais dos diversos idiomas em que escreve.
Longe de ser o seu primeiro projecto de criação poética, foi esta a obra que se teve por mais impressiva e oportuna de publicar. -
O Caminho dos Sete Sentidos, de Manuela Gonzaga
9,60€12,50€Título O Caminho dos Sete Sentidos
Autor Manuela Gonzaga
Colecção Ouro Potável
Formato 150 x 220 mm
Páginas 84 págs.
ISBN 978-989-54825-9-7
Acabamento Capa mole
Ano 2021Preço 14,00€
SOBRE A OBRA
Conhecida sobretudo por um trabalho notável na área da biografia histórica, género aparentemente fácil, onde se tem destacado pelo rigor e seriedade da pesquisa, que não menos pelo apuro e limpidez da escrita, Manuela Gonzaga faz com esta obra a sua estreia em livro na área da poesia, género em que há muito escreve, e de que tem publicação dispersa. Também aqui, a escritora alia uma extrema exigência e rigor formais a uma linguagem de forte pendor incantatório, mítico, roçando por vezes o místico, oferecendo-nos neste livro uma obra de maturidade, de uma enorme sabedoria e beleza.
SOBRE A AUTORA
Natural do Porto, viveu a adolescência e parte da juventude em Moçambique e Angola, onde começou a carreira de jornalista. Vêm dessa vivência as suas fortes ligações ao mundo lusófono.
Historiadora e investigadora (CHAM), doutoranda em História na FCSH / UNL., com catorze títulos publicados, é autora de obras em géneros que vão do romance à biografia, dos contos ao ensaio e à literatura juvenil. A sua colecção ‘O Mundo de André’ soma quatro títulos e integra o Plano Nacional de Leitura.
Os seus livros têm conquistado um público vasto e diversificado, a ponto de alguns deles serem hoje uma referência académica, nomeadamente as biografias históricas. Com obra traduzida em francês, dois dos seus títulos integram disciplinas de Estudos Portugueses (Univ. Aix-Marseille), sendo a sua obra Imperatriz Isabel de Portugal, de 2012, (sete edições em Portugal, quatro em França) curricular no curso de tradução de biografias históricas.
Galardoada em 2021 com o Prémio Femina/Matriz Portuguesa (“Pelo estudo e divulgação da cultura, história e sociedade de matriz portuguesa no estrangeiro e na lusofonia”), é membro de Honra da Unión Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique e membro honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Em 2000 abandonou o jornalismo para se dedicar à escrita e à investigação a tempo inteiro. -
Vida Nua, de Paulo Borges
11,05€13,00€Título Vida Nua
Autor Paulo Borges
Colecção Ouro Potável | 6
Formato 13,5 x 21 cm
Páginas 68
Fotografias:
Vlad Dumitrescu (capa/contracapa e anterrosto)
Adama (folha de guarda da capa)
ISBN 978-989-54825-1-1
Acabamento Capa mole
Ano 2021Preço 13,00€
Sobre esta obra
Este é um livro singular, se não mesmo único.
Apresentando-se sob a aparência de um volume de pensamentos aforísticos, o sub-título Livro dos Livros e a identificação de cada um dos textos que o constituem (todos eles sob a designação de Livro de…) mostram, todavia, estarmos perante uma verdadeira biblioteca, indexada alfabeticamente, em que cada aforismo pode, em si mesmo, ser considerado como um livro, dado que o olhar que manifesta é uma visão plena sobre a vida e o seu sentido.
Em Vida Nua, se bem que o todo seja maior que a soma das partes, cada uma destas é tão rica quanto a totalidade delas.
Estamos diante uma obra de sapiência de um autor na plena maturidade do seu pensamento e cosmovisão.
Sobre o autor
Professor universitário, ensaísta, filósofo, poeta e escritor, Paulo Borges tem procurado, desde meados dos anos 80, revisitar a História de Portugal e os seus mitos fundadores, exaltantes ou encobertos, repensar a “verdade, condição e destino” de Portugal, enquanto Pátria da Saudade e projecto armilar para o mundo, pensando em português questões e problemáticas que, assentes num olhar lusíada e lusófono, são temas de interesse e importância universal.
Autor de uma vastíssima obra (tem mais de 60 obras publicadas) – tendo-se detido em especial no pensamento do Padre António Vieira, Teixeira de Pascoaes e Agostinho da Silva –, Paulo Borges tem abordado um vasto leque de áreas e temas como a Saudade, Sebastianismo e Messianismo, Filosofia da Religião, Filosofia e Meditação, Estudos Contemplativos, Filosofia da Consciência, Diálogo Inter-Espiritual e Inter-Religioso, bem assim como a Ecologia Espiritual e a Filosofia da Natureza.
Professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Filosofia da mesma Universidade. Membro correspondente da Academia Brasileira de Filosofia. Sócio-fundador do Instituto de Filosofia Luso- Brasileira. Ex-presidente (2005-2013) e membro da Direcção da Associação Agostinho da Silva. Sócio-fundador e ex-presidente (2002-2014) da Direcção da União Budista Portuguesa. Presidente do Círculo do Entre-Ser, associação filosófica e ética que visa promover uma ética e uma espiritualidade laicas e holísticas, transversais a crentes e descrentes, baseadas no reconhecimento da interdependência de todos os seres e formas de vida. É sócio-fundador e presidente da MYMA Portugal – Associação para a Cultura Contemplativa, desde 2019. Autor do programa de formação reflexiva e meditativa “O Coração da Vida”. Professor de Meditação, tem realizado centenas de cursos, workshops e retiros em Portugal e no estrangeiro.
Recebeu um doutoramento “honoris causa” pela Universidade Tibiscus, de Timisoara (Roménia), em 12 de Junho de 2017.
Recebeu o prémio Ibn Arabi Taryumán 2019, atribuído pela MIAS Latina, pela sua investigação e obra no domínio da espiritualidade e do diálogo inter-religioso, em Ávila, na Universidade da Mística, em 11 de Maio de 2019.
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Sete Cânticos de Thoth, Étienne Perrot|Yvette Centeno
10,00€12,50€Título Sete Cânticos de Thoth
Autor Étienne Perrot
Imagens da capa, contra-capa e badanas Lâminas IX, X e L de Atalanta Fugiens, de Michael Maier
Tradução Yvette K. Centeno
Apresentação, comentários e notas Yvette K. Centeno
Org. e pesquisa iconográfica Luiz Pires dos Reys
Colecção Ouro Potável | 4
Formato 13,5 x 21 cm
Páginas 56 págs
Acabamento Capa mole
Ano 2020Preço 12,50€
Sobre Yvette K. Centeno
Poeta, ficcionista, autora dramática, tradutora (traduziu Bertolt Brecht), doutorada em Filologia Germânica e docente jubilada da Universidade Nova de Lisboa, onde dirigiu o gabinete de Estudos de Simbologia. Colaboradora em várias publicações periódicas, tem-se destacado no domínio do ensaio com uma série de investigações sobre as relações entre a literatura e o hermetismo, interesse que condiciona uma produção literária atenta ao poder alquímico do símbolo (“A matéria das obras, alquímica ou literária, é a matéria da vida. Tudo é um (…) a partir da obra literária se pode chegar à descoberta do superior e do inferior nela, do impulso que a anima e da estrutura que a ordena num todo coerente. A obra é reflexo do homem, e o homem, centro do universo, é reflexo de Deus.”, in Literatura e Alquimia, Lisboa, 1987, p. 8). Na ficção, sob o influxo de Pessoa, assume o romance “como género meditativo sem chegar ao romance-ensaio, elegíaco sem cair no domínio da prosa poética, de narração fragmentada e governada pela temporalidade interior sem por isso se integrar nos domínios do experimentalismo ou dos fluxos caóticos da consciência”. (SEIXO, Maria Alzira – Portugal, A Terra e o Homem, 2.a série, Lisboa, 1983, p. 411). Na dramaturgia, estreou-se em 1974 com um volume de teatro de tendência experimental, Teatro Aberto, onde reuniu doze exercícios dramáticos.
Inédita em português, esta obra é constituída por um conjunto de poemas alquímicos colocados sob a égide de Thoth, deus egípcio tido como pai da Arte Hermética. Os poemas surgem com reprodução fac-simile do original francês, acompanhados da tradução, comentários e notas de Yvette K. Centeno. Em adenda, reproduz-se o poema Post-scriptum, de 1972.
De pendor tradicional pelo estilo, das estrofes destes Sete Cânticos de Thoth emana um profundo significado simbólico e hermético, fruto — como nota Yvette Centeno, na introdução — da “condensação de um saber que já só a palavra poética pode exprimir completamente”.O livro inclui, como chave de apoio à sua decifração, 21 lâminas extraídas das seguintes obras alquímicas:
* Atalanta Fugitiva (Atalanta Fugiens, 1617), de Michael Maier.
* Tratado da Pedra Filosofal (De lapide philosophico, 1677), de Lambsprinck.
* Rosário dos Filósofos (Rosarium philosophorum, 1550), texto anónimo.Sobre o autor
Étienne Perrot (1922-1996) nasceu em Audierne e fez os seus estudos de Letras na Universidade da Sorbonne em Paris. Manifestou desde cedo grande interesse por questões espirituais e herméticas. Como diz num apontamento autobiográfico: Depois de ter lido os místicos e os esoteristas, o que foi que me levou à alquimia, em 1956? A exigência de uma via própria de realização, mas acima de tudo de uma via que desenvolvesse as possibilidades fundamentais do ser humano, permitindo que as levasse a bom termo. Perrot acreditava que “os sinais têm um cunho universal, são mais do que pertença de cada um, e não devem por isso ser retirados ao mundo”.
A ele se deve a tradução para francês de toda a segunda fase da obra de Jung, em cuja linha Étienne Perrot exerceu a sua actividade de psicólogo.
Yvette K. Centeno, então em Paris, em trabalho de investigação, recebeu do autor o original do conjunto de poemas agora dado a público quando, já de regresso a Portugal, deixou de frequentar os célebres seminários de Perrot, que lhe tinham sido sugeridos por Henri Michaux.Da sua obra, destacam-se os seguintes títulos:
- La Voie de la Transformation d’après C.G. Jung et l’alchimie, 1970.
- Les Rêves et la Vie, 1979.
- Coran Teint, le Livre Rouge, 1979.
- Les Trois Pommes d’Or (Commentaire sur l’Atalante fugitive de Michel Maïer), 1981.
- L’Aurore Occidentale- Libres méditations sur le Lever de l’Aurore, 1982.
- La Consolation d’Isaïe, 1982.
- Des Étoiles et des Pierres. Méditation sur la voie alchimique, 1983.
- Le Jardin de la Reine, 1985.
- De Dieu aux dieux – un chemin de l’accomplissement, 1989.
- Chronique de la vie liberée, 1990.
- Mystique de la Terre, 2002.
Para lá de uma imensa lista de obras de Carl Gustav Jung e de Marie-Louise von Franz, traduziu o Tao Te King, o I King, Le Secret de la Fleur d’or, Atalante Fugitive, Le Rosaire des philosophes.
É, ainda hoje, difícil ter a exacta percepção daquilo que devemos a Étienne Perrot na ponte que soube estabelecer entre o depósito da sabedoria tradicional e hermética, na civilização europeia, e os tesouros imemoriais afins, no Extremo Oriente e no Oriente Médio.
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ESGOTADO
Sete Cânticos de Thoth (ed. especial) É. Perrot|Yvette Centeno
17,50€Série Especial, limitada a 10 cópias numeradas de I/X a X/X, assinadas por Yvette K. Centeno, que recolheu, traduziu, apresentou e comentou os Sete Cânticos de Thoth (Sept Chants de Taut), de Étienne Perrot.
Título Sete Cânticos de Thoth (Série Especial)
Autor Étienne Perrot
Imagens da capa, contra-capa e badanas Lâminas IX, X e L de Atalanta Fugiens, de Michael Maier
Tradução Yvette K. Centeno
Apresentação, comentários e notas Yvette K. Centeno
Org. e pesquisa iconográfica Luiz Pires dos Reys
Colecção Ouro Potável | 4
Formato 13,5 x 21 cm
Páginas 56 págs
Acabamento Capa mole
Ano 2020Preço 17,50€
Inédita em português, esta obra é constituída por um conjunto de poemas alquímicos colocados sob a égide de Thoth, deus egípcio tradicionalmente tido como o pai da Arte Hermética. Os poemas surgem com reprodução fac-simile do original francês, acompanhados da tradução, comentários e notas de Yvette K. Centeno. Em adenda, reproduz-se o poema Post-scriptum, de 1972.
De pendor tradicional pelo estilo, das estrofes destes Sete Cânticos de Thoth emana um profundo significado simbólico e hermético, fruto — como nota Yvette Centeno, na introdução — da “condensação de um saber que já só a palavra poética pode exprimir completamente”.O livro inclui, como chave de apoio à sua decifração, 21 lâminas extraídas das seguintes obras alquímicas:
* Atalanta Fugitiva (Atalanta Fugiens, 1617), de Michael Maier.
* Tratado da Pedra Filosofal (De lapide philosophico, 1677), de Lambsprinck.
* Rosário dos Filósofos (Rosarium philosophorum, 1550), texto anónimo.Sobre o autor
Étienne Perrot (1922-1996) nasceu em Audierne e fez os seus estudos de Letras na Universidade da Sorbonne em Paris. Manifestou desde cedo grande interesse por questões espirituais e herméticas. Como diz num apontamento autobiográfico: Depois de ter lido os místicos e os esoteristas, o que foi que me levou à alquimia, em 1956? A exigência de uma via própria de realização, mas acima de tudo de uma via que desenvolvesse as possibilidades fundamentais do ser humano, permitindo que as levasse a bom termo. Perrot acreditava que “os sinais têm um cunho universal, são mais do que pertença de cada um, e não devem por isso ser retirados ao mundo”.
A ele se deve a tradução para francês de toda a segunda fase da obra de Jung, em cuja linha Étienne Perrot exerceu a sua actividade de psicólogo.
Yvette K. Centeno, então em Paris, em trabalho de investigação, recebeu do autor o original do conjunto de poemas agora dado a público quando, já de regresso a Portugal, deixou de frequentar os célebres seminários de Perrot, que lhe tinham sido sugeridos por Henri Michaux.Da sua obra, destacam-se os seguintes títulos:
- La Voie de la Transformation d’après C.G. Jung et l’alchimie, 1970.
- Les Rêves et la Vie, 1979.
- Coran Teint, le Livre Rouge, 1979.
- Les Trois Pommes d’Or (Commentaire sur l’Atalante fugitive de Michel Maïer), 1981.
- L’Aurore Occidentale- Libres méditations sur le Lever de l’Aurore, 1982.
- La Consolation d’Isaïe, 1982.
- Des Étoiles et des Pierres. Méditation sur la voie alchimique, 1983.
- Le Jardin de la Reine, 1985.
- De Dieu aux dieux – un chemin de l’accomplissement, 1989.
- Chronique de la vie liberée, 1990.
- Mystique de la Terre, 2002.
Para lá de uma imensa lista de obras de Carl Gustav Jung e de Marie-Louise von Franz, traduziu o Tao Te King, o I King, Le Secret de la Fleur d’or, Atalante Fugitive, Le Rosaire des philosophes.
É, ainda hoje, difícil ter a exacta percepção daquilo que devemos a Étienne Perrot na ponte que soube estabelecer entre o depósito da sabedoria tradicional e hermética, na civilização europeia, e os tesouros imemoriais afins, no Extremo Oriente e no Oriente Médio.
Entrevista à RDP-Antena 2 (programa Império dos Sentidos, de Paulo Alves Guerra) no dia 7 de Fevereiro de 2019, por ocasião do 80º aniversário de Yvette K. Centeno, data que esta edição de “Sete Cânticos de Thoth” pretende assinalar:
https://www.rtp.pt/antena2/destaques/no-80-aniversario-de-yvette-centeno-7-fevereiro_4445 -
Restauração, de Francisco Soares
10,00€Título Restauração
Autor Francisco Soares
Colecção Ouro Potável | 3
Formato 13,5 x 21 cm
Nº páginas 40
Imagem da capa “O Alquimista” (segundo Fulcanelli), Notre Dame de Paris
Acabamento Capa mole
Ano 2020Preço 10,00€
SOBRE A OBRA
Francisco Soares — que, desde os anos oitenta, tem publicado poesia dispersamente, a maior parte das vezes assinando com outros nomes —, quase trinta anos depois de dar à estampa Disperso & Vário, livro assinado como Francisco Divor, regressa com esta obra à publicação de poesia em livro. Senhor de uma oficina de linguagem de extrema depuração, o poeta leva a palavra aos primórdios do seu impulso criador, conferindo ao dizer um forte cunho de sagração da vida, doador de um sentido maior à existência do homem e do mundo. O poeta mantém desde sempre uma discrição rara, mas exemplar, na sua presença pública.
Se quiséssemos definir Francisco Soares em breves palavras, elas seriam: Poeta, em tudo poeta.SOBRE O AUTOR
Professor universitário, investigador na área da teoria da literatura, com incidência especial na literatura africana e incursões de relevo na literatura brasileira, o poeta é um autêntico viandante das sete partidas.
Professor associado, com agregação, da Universidade de Évora, leccionou em várias Universidades de Angola, de que foi professor titular, tendo sido Vice-Reitor da Universidade Independente de Angola, na qual fundou a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. É actualmente Professor Visitante na Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
É membro do CITCEM (FLUP), Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».
Co-fundou e coordenou o Mestrado em Estudos Lusófonos da Universidade de Évora, tendo sido co-fundador do ACTAE – Centro de Investigação em Ciências Políticas e Sociais, hoje associado ao NICPRI.Tem colaboração dispersa em jornais, e artigos científicos em revistas da especialidade (Literatura, Literaturas Africanas, Teoria da Literatura), sobretudo em países lusófonos.
Editou na INCM, entre outros autores, David Mestre, Mário António, Pedro Félix Machado, Geraldo Bessa Victor, Tomás Vieira da Cruz e Costa Alegre, tendo organizado, prefaciado e lá dado à estampa uma importante Antologia da Nova Poesia Angolana (1985-2000) e um volumoso trabalho que modestamente chamou Notícia da Literatura Angolana, de 2001, igualmente editado pela INCM.