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Alma d´Hybris | Tomo II : Livro de Saudades do futuro, de Maria Sarmento
20,00€Título Alma d´Hybris | Tomo II : Livro de Saudades do futuro
Autor Maria Sarmento
Colecção Opus Magnum
Imagens da capa e badanas António Couvinha | aguarela sobre papelIlustrações a cores António Couvinha | oito aguadas a café sobre desenho a tinta da china
Fotografia José M. Rodrigues | fotografia da autoraFormato 150 x 220 mm
Páginas 128 págs
Acabamento Capa moleISBN 978-989-35148-3-2
Ano 2023*
Este segundo tomo da trilogia Alma d’Hybris, no seguimento embora do volume inicial do ciclo, Símile e Súmula (de Jardins), não constitui simples sequência dos temas, fontes e modelos do título inicial. O texto, tal como Maria Sarmento o entende e escreve nas palavras que servem de antecâmara à presente obra, constitui-se num processo que é sempre uma rasura e uma dissolução. Uma incessante reescrita. A memória do escrito tem várias fontes e delas o poeta bebe e nunca se sacia. Nenhuma é a singular imagem da realidade, menos ainda a sua fiel representação, e nenhuma o modelo da fonte original.
As vozes que habitam estes textos são acrónicas, atemporais e múltiplas. São a metáfora de um tecido do mundo feito de rasgões e de suturas, de sobreposições e entrelaçamentos. O poeta reconstrói a tessitura do mundo. […] É no lugar da imaginação que se geram as paisagens que se avistam do texto. Elas resultam da transformação de sentidos que o poeta dá a ler ao deslocar o símbolo, que integra uma memória, para o lugar onde o poeta constrói os labirínticos caminhos por onde segue o texto e o leitor.
Nas palavras de António Cândido Franco, o que Maria Sarmento põe a descoberto na sua poesia é o itinerário que vai da terra labirinto ao jardim edénico ou da rosa de carne e de porcelana à rosa de oiro e de luz – o passo que vai do sofrimento do sangue ao fogo incriado e inefável. A poesia aqui cumpre-se, pois, como ponte e errância para o indizível. É uma alquimia que transmuta o tempo e o ruído em silêncio e permanência.
E remata: a poesia visionária de Maria Sarmento é um caso raro que sinaliza a presença entre nós da grande arte poética operativa.
Este tomo segundo é o retomar, pela autora, de uma tal viagem imperitura. E é também um convite ao leitor, a que faça a sua própria, no sublime viático desta obra.*SOBRE A AUTORAMARIA SARMENTO nasceu em Torres Novas. Vive desde 1975 em Évora. Licenciada em Português/Francês pela Universidade de Évora, fez Mestrado em Literaturas Românicas Modernas e Contemporâneas com uma dissertação sobre a temática da Natureza em Fernando Pessoa, que defendeu na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Leccionou no Ensino Básico e Secundário até 2021. Tem colaboração dispersa em revistas e jornais nacionais e estrangeiros.*Publicou, na área da poesia:Escrita na Pele, 1980.
Água na Pedra [em colaboração], 1984.
Poetas Alentejanos do Século XX [antologia], 1984.
‘Ao Piano do Tempo’, in Margens [volume colectivo], 1992.
Duplo Olhar [em colaboração], 1997.
Memória das Naus, 1999.
O Silêncio e as Vozes, 1999.
3 Poetas 30 poemas, 2007.
Antologia de Poetas Torrejanos, 2008.
Áureas, (pinturas de Gaëlle Pelachaud e textos de Maria Sarmento em edição bilingue), 2018.
Alma d´Hybris | Tomo I : Símile e Súmula (de jardins), 2022.*Integra, desde 2010, o Conselho editorial da revista Cultura ENTRE Culturas.Tem colaboração dispersa na rede e em papel.Criou dois blogues, Saudades do Futuro e Jardim de Saudades, actualmente desactivados.