Categoria: Leonora Rosado

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    Há Ténues Sinais de Cristal nos Espelhos, Leonora Rosado

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    Título   Há ténues sinais de cristal nos espelhos
    Autor   Leonora Rosado
    Imagem da capa  “La Grande Guerre” (1961), de René Magritte
    Formato   13 x 18,5 cm
    Páginas   84 págs
    Extratextos   Um desenho de Leonora Rosado e duas fotografias (colecção da autora).
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2019

    Preço   14,00€

    Esta é a décima primeira obra de Leonora Rosado — que se estreou em 2012 com a obra Dias Horizontais, Noites Assim. Voz singular,  tem vindo a afirmar-se discretamente, longe dos holofotes da crítica e dos festivais literários de auto-promoção e de certa pequena vaidade. Dotada de uma opulentíssima e fremitante oficina de linguagem, Leonora Rosado confere a estes seus textos uma tão intensa pulsão lírica que momentos há em que a apreensão de sentido do texto é, dir-se-ia, anterior à própria leitura das palavras que o constituem. Tal como no canto das aves ou no belcanto das divas, a superabundância de beleza em que as palavras neste livro se derramam, perante o quase indefeso leitor, na intensa cintilação vibrátil da sua matéria poética, fazem da autora uma voz já impossível de desatender.
    À pergunta de todas as perguntas, pergunta de todas as épocas — “de que serve um poema?” — responde-se neste livro: “De que serve um poema? Sinto na leveza dos versos um sombrio murmúrio que me detém. O seu peso é a carne do seu esqueleto; os seus músculos, a pele do seu âmago que me deixa perplexa e interrogada. O poema faz com que o tempo se perca no seu caminho, se distancie precisamente desse vínculo, se afaste do seu espaço cronológico e viaje. Há palavras com sede de Tântalo e dedos de lâmina, palavras urgentes como o próprio ar que se respira. Será a escrita um voo? Se sim, espero não pousar aqui ou ali. Espero submergir nessas asas negras que são as palavras.” (pág. 66)

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