Etiqueta: narrativa

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  • A guardiã das coisas perdidas, de Sofia de Azevedo Teixeira

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    Título   A guardiã das coisas perdidas e outras histórias inimagináveis
    Autor   Sofia de Azevedo Teixeira
    Colecção   Histórias sem Carochinha
    Imagem da capa    Giovanni Battista Ferrari, in Hesperides sive de Malorum Aureorum cultura et usu. Libri Quatuor, 1646.
    Ilustrações  a cores    Obras de Botticelli, Piranesi, Fragonard, Whistler, Raffaëlli, Rembrandt, Altdorfer, Riedel e Redon.
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   128 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-2-3
    Ano   2022

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    Com cultores tão díspares e geniais como Cervantes, Edgar Allan Poe e Oscar Wilde, Tchekov, Jorge Luis Borges e Lovecraft, Aquilino Ribeiro, Sophia e Saramago, Machado de Assis, João de Araújo Correia e Júlio Cortázar, Rilke, Hélia Correia ou Clarice Lispector, entre tantos outros — a verdade é que o conto é tido como um género, de algum modo, menor. E, todavia, é unânime desde sempre a dificuldade do género. Para Eça de Queirós, no conto tudo precisa ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida. Percebe-se a dificuldade, a exigência extrema e a necessidade de dominar a capacidade de síntese em cada frase. Um conto — diz, por seu turno, Júlio Cortázar — desloca-se no plano humano em que a vida e a expressão escrita dessa vida travam uma batalha fraterna; e o resultado de tal batalha é o próprio conto, uma síntese viva e ao mesmo tempo a vida sintetizada, algo como o tremor da água dentro de um cristal, a fugacidade numa permanência. Neste conjunto de contos, Sofia de Azevedo Teixeira logra esse tão difícil equilíbrio entre o pessoal e o universal, o real e o onírico, pondo em fecundo diálogo a verdade e a imaginação, o deslumbramento e o mistério, manobrando com notável mestria e competência a difícil arte de contar.

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    Sobre a autora

    Sofia de Azevedo Teixeira é natural de Argivai, Póvoa de Varzim. Licenciada em História (ramo Científico e ramo Educacional), tem formação em Escrita Criativa no Instituto Camões/EC.ON. Foi colaboradora externa da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto. Tem-se dedicado mormente ao conto, à monografia, entre outro géneros. Professora de História, é formadora de escrita criativa em escolas, bibliotecas e em cursos online. É, desde 2012, colaboradora do jornal MAIS Semanário. Exerce o voluntariado.

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    Livros publicados

    Os Penedos dos Guizos, 2008.
    Terras de Ninguém, 2015.
    Argivai, Viagem pela sua história, 2018.
    Contos do Imaginário, 2018.
    A Ribeirinha, 2021.

     

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  • A Vontade de Alão (série especial numerada e assinada), de Risoleta C. Pinto Pedro

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    UMA PARCERIA EDIÇÕES SEM NOME / ASSOCIAÇÃO ADOPTA-NOS

    Título   A Vontade de Alão (série especial)
    Autores   Risoleta C. Pinto Pedro e Branca Clarissa Cicerone de Alão
    Formato   13 x 20 cm
    Páginas   108 págs

    Descrição
    Esta edição especial trata-se de uma série limitada a 15 cópias únicas, nas quais Risoleta inscreveu outras tantas profecias, das muitas que escutou a Branca, naquela maneira única que uma e outra têm de comunicar-se.
    Os exemplares estão numerados de I/15 a XV/15, e vão assinados a tinta de beterraba por Branca Clarissa Cicerone de Alão, a co-autora.
    Há muito esgotado nas livrarias, este livro de Risoleta C. Pinto Pedro e Branca Clarissa Cicerone Alão, saído em 2019, talvez já pedisse uma 2ª edição. Eis senão quando, Risoleta e Branca, mais uma vez, nos surpreendem com estas “Profecias de Alão“.
    Para lá, pois, da deliciosa narrativa que tinha a edição de livraria, cada exemplar desta série tem, deste modo, um texto registado por Risoleta C. Pinto Pedro, a outra co-autora, que explica do seguinte modo como surgiram estas Profecias de Alão:

    Branca Clarissa Cicerone de Alão não nasceu de geração espontânea, tendo atrás dela uma sabedoria ancestral que recua a várias gerações. É o caso do nobre Alão, senhor de capacidades e poderes que lhe permitem desocultar o que para nós é puro enigma. As suas profecias desvendam um saber que já saboreámos e fazem um eco em nós como se ouvíssemos, de muito longe, as vozes de avós antiquíssimos. Honra lhes seja feita a todos, sem excepção, pela voz de Alão.”

    O texto das Profecias é de uma tão delicada poesia quão surpreendente sabedoria. Trata-se de peças finamente lapidadas, perdão, farejadas, não sem uma boa pitada, perdão, uma boa patita de Branca, que assinou todos os exemplares da série a tinta de… beterraba. Isso mesmo. Algo absolutamente inédito na literatura portuguesa, bem precisada de brisas, perdão, de lambidelas inspiradas.
    Uma verdadeira lufada de focinho fresco.
    Eis aqui, então, um cheirinho das “Profecias de Alão”:

    “Sempre os animais falaram. Um dia, todos saberão ouvir”.

    “Duas virtudes deve o cão, aspirante à profecia, respeitar: A inevitável doçura e a aguda atenção”.

    “Cão ou serpente, leão peregrino, seguirão o trilho antigo do destino”.  

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