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  • Painéis Solares : Quando a gente veio pr’o Egipto / O Livro da Vida das Crianças Mortas

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    Título      Painéis Solares Quando a gente veio pr’o Egipto  /  O Livro da Vida das Crianças Mortas
    Autor     Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção     Ouro Potável  | 15
    Edição   100/2024
    Fotografia da capa     Arquivo da autora
    Fotografia das badanas    Dorina Cardoso
    Formato   150 x 210 mm
    Páginas    120 páginas
    Acabamento   Capa mole
    Ano    2024

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    SOBRE AS OBRAS

    Esta obra não é romance, novela, conto, biografia, ensaio ou poema. Alguém a designou como ensaio biográfico de cariz épico-poético, género impossível, por inexistente. O que encontramos neste volume, nestes dois livros geminados costas com costas, é (em Quando a gente veio pr’o Egipto) uma filha recontando à mãe as histórias comuns, resgatando as palavras esquecidas, e a mesma filha, enquanto mãe (em O Livro da Vida das Crianças Mortas), conversando com os filhos que não chegou a ver nascer ou que viu prematuramente partir, e a narrar-lhes histórias e a recitar-lhes versos sobre os nomes que na altura não lhes pôs. Mesmo quando parecem aflorar aspectos biográficos, é sempre pelo lado interior, não cabendo nestas páginas a pequena história individual, mas o que dela pode tocar todos e cada um. Wim Wenders afirma que quando se olha para o que nos move por experiência própria e estamos preparados para lidar com a experiência até ao extremo, acaba por dizer respeito a toda a gente.
    Nestas suas duas novas obras, neste volume de dupla asa comunicante entre viventes e de-functos (os ‘adormecidos’, como os antigos designavam os saídos de função no reino da vida, mas não no da alma), Risoleta C. Pinto Pedro revisita – e, dir-se-ia, nós também, naquilo que de nosso aqui encontremos, e nos toque e fale, ou cale fundo – os misteriosos interstícios da existência e da vida, roçando em passagens pungentes o mistério do seu entrelace mutuamente vivido, desfalecido e, por vezes, sarado no rio, não raro dramático mas nunca insublime, das gerações.

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    SOBRE A AUTORA

    RISOLETA C. PINTO PEDRO é autora de romance, novela, conto, poesia, teatro, ensaio, crónica periodística e radiofónica, conto infantil e BD, ópera, canção, cantata, musical e escrita para dança. Conta com mais de vinte obras publicadas, para além de colaboração em revistas, catálogos, colectâneas. Escreve regularmente para periódicos nacionais e estrangeiros.Na ficção, recebeu o Prémio Revelação APE/IPBL, atribuído a O  Aniversário, 1994, e o Prémio  Ferreira  de Castro (CM Sintra, 1995), por A Criança Suspensa. Duas vezes distinguida, pela Sociedade da Língua Portuguesa, na categoria de poesia. Estudos e conferências sobre a revista Seara Nova, e as obras de Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Sebastião da Gama, Bocage, Jaime Salazar Sampaio, Pedro Martins, Agostinho da Silva e António Telmo. No domínio do ensaio publicou A Literatura de Agostinho da Silva, essa alegre inquietação (2016) e António Telmo – Literatura e Iniciação (2018). Com a chancela Edições Sem Nome publicou as novelas A Vontade de Alão (2019) e Meia Bola e Graça (2022) e, na poesia, Cantarolares, um Sabor Azul (2017), Ávida Vida (2018), As Cinco Estações e Kronos InVersus (2023). Na literatura infanto-juvenil publicou O Mistério da Senhora das Areias e Pedro Ferreiro, o Besteiro do Rei (C.M. Ferreira do Zêzere, Fundação Maria Dias Ferreira). Em co-autoria com Pedro Martins deu a lume A Glória da Invenção, uma Aproximação ao Pensamento Iniciático de António Telmo (2023). Por ocasião dos 50 anos da Revolução de Abril, foi convidada a escrever o libreto, várias vezes representado, de uma ópera musicada por Vítor Rua sobre a Constituição de 1976: A Evolução dos Cravos.

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  • Painéis Solares : O Livro da Vida das Crianças Mortas / Quando a gente veio pr’o Egipto

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    Título       Painéis Solares  O Livro da Vida das Crianças Mortas  / Quando a gente veio pr’o Egipto
    Autor     Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção     Ouro Potável  | 15
    Fotografia das badanas    Dorina Cardoso
    Formato   150 x 210 mm
    Páginas    120 páginas
    Acabamento   Capa mole
    Ano    2024

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    SOBRE AS OBRAS

    Esta obra não é romance, novela, conto, biografia, ensaio ou poema. Alguém a designou como ensaio biográfico de cariz épico-poético, género impossível, por inexistente. O que encontramos neste volume, nestes dois livros geminados costas com costas, é (em Quando a gente veio pr’o Egipto) uma filha recontando à mãe as histórias comuns, resgatando as palavras esquecidas, e a mesma filha, enquanto mãe (em O Livro da Vida das Crianças Mortas), conversando com os filhos que não chegou a ver nascer ou que viu prematuramente partir, e a narrar-lhes histórias e a recitar-lhes versos sobre os nomes que na altura não lhes pôs. Mas mesmo quando parecem aflorar aspectos biográficos, é sempre pelo lado interior, não cabendo nestas páginas a pequena história individual, mas o que dela pode tocar todos e cada um. Wim Wenders afirma que quando se olha para o que nos move por experiência própria e estamos preparados para lidar com a experiência até ao extremo, acaba por dizer respeito a toda a gente.
    Nestas suas duas novas obras, neste volume de dupla asa comunicante entre viventes e de-functos (os ‘adormecidos’, como os antigos designavam os saídos de função no reino da vida, mas não no da alma), Risoleta C. Pinto Pedro revisita – e, dir-se-ia, nós também, naquilo que de nosso aqui encontremos, e nos toque e fale, ou cale fundo – os misteriosos interstícios da existência e da vida, roçando em passagens pungentes o mistério do seu entrelace mutuamente vivido, desfalecido e, por vezes, sarado no rio, não raro dramático mas nunca insublime, das gerações.

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    SOBRE A AUTORA

    RISOLETA C. PINTO PEDRO é autora de romance, novela, conto, poesia, teatro, ensaio, crónica periodística e radiofónica, conto infantil e BD, ópera, canção, cantata, musical e escrita para dança. Conta com mais de vinte obras publicadas, para além de colaboração em revistas, catálogos, colectâneas. Escreve regularmente para periódicos nacionais e estrangeiros.Na ficção, recebeu o Prémio Revelação APE/IPBL, atribuído a O  Aniversário, 1994, e o Prémio  Ferreira  de Castro (CM Sintra, 1995), por A Criança Suspensa. Duas vezes distinguida, pela Sociedade da Língua Portuguesa, na categoria de poesia. Estudos e conferências sobre a revista Seara Nova, e as obras de Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Sebastião da Gama, Bocage, Jaime Salazar Sampaio, Pedro Martins, Agostinho da Silva e António Telmo. No domínio do ensaio publicou A Literatura de Agostinho da Silva, essa alegre inquietação (2016) e António Telmo – Literatura e Iniciação (2018). Com a chancela Edições Sem Nome publicou as novelas A Vontade de Alão (2019) e Meia Bola e Graça (2022) e, na poesia, Cantarolares, um Sabor Azul (2017), Ávida Vida (2018), As Cinco Estações e Kronos InVersus (2023). Na literatura infanto-juvenil publicou O Mistério da Senhora das Areias e Pedro Ferreiro, o Besteiro do Rei (C.M. Ferreira do Zêzere, Fundação Maria Dias Ferreira). Em co-autoria com Pedro Martins deu a lume A Glória da Invenção, uma Aproximação ao Pensamento Iniciático de António Telmo (2023). Por ocasião dos 50 anos da Revolução de Abril, foi convidada a escrever o libreto, várias vezes representado, de uma ópera musicada por Vítor Rua sobre a Constituição de 1976: A Evolução dos Cravos.

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  • Edições Sem Nome – 10 Anos (2014-2024)

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    Título   Dez Anos Sem Nome (2014-2024) – vol. I
    Autor   Vários Autores
    Colecção   A Arca e a Nau
    Formato   18,5 x 20 cm (badanas de 10 cm)
    Páginas   144 páginas
    Papel   100 g
    Imagem da capa   Cruzeiro Seixas
    Ilustrações   António Couvinha, Cynthia Guimarães Taveira, Delfim Ruas, Ernst Haeckel, Francisco de Holanda, Gromyko Semper, Ivo Hoogveld, Ma Yuan, Robert Fludd, Rui Reis, Sandro Botticelli e Toshiyuki Enoki.
    Acabamento   Capa mole
    Projecto gráfico|coordenação editorial|direcção de arte   Luiz Pires dos Reys
    Assistência de produção   Xénia Pereira
    Data de publicação   Julho de 2024

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    Quando, em Março do ano de 2014, se deu a público este projecto editorial, não se estaria em imaginar que, passados dois lustros, ciclo de perfeição pitagórica, se estaria a escrever estas palavras em pórtico de um volume, o primeiro de três, marcando tal transcurso de actividade.
    As obras editados de então para cá falam por si. Os auto­res falam por elas. Pela editora falam umas e outros. E falam os leitores por todos.
    Todo o selo editorial digno de nome, de registo e de memória é, segundo o seu propósito de projecto, construção de uma biblioteca singular que a cada título vai sendo construída segundo um critério determinado e em nada fortuito, para fruição de quantos a ela se fidelizam ou venham um dia a lê-la, mesmo quando já haja desaparecido.
    Ler-se-ão, pois, ao longo dos três volumes dados a lume ao longo do presente ano, vozes e palavras expressas em língua portuguesa, espanhola, francesa, italiana e inglesa. Trata-se de contributos não apenas dos autores editados (e ultrapassam já a centena) e dos artistas plásticos, ilustrado­res e fotógrafos que quiseram emprestar a sua arte a obras dadas à estampa com a chancela
    Edições Sem Nome, mas igualmente de um conjunto de convidados que com entusiasmo acede­ram a participar nesta celebração.  [da Nota do Editor]

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  • Cartas à Tia Ermelinda, de A. P. Fagulha

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    Título  Cartas à Tia Ermelinda
    Autor    A. P. Fagulha
    Colecção    Sangue na guelra
    Formato  135 x 210 mm
    Nº páginas    68
    Acabamento  Capa mole
    Ano    2024

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    A acção deste livro decorre em Portugal na década de 70 do séc. XX. Na altura, não havia telemóveis nem internet e por isso, nas férias de família, a aventura começava mal se entrava no carro. A chegada ao destino era sempre uma incógnita. O imponderável espreitava a cada curva do caminho, não raro com situações inusitadas, quando não cómicas. Esta obra de A. P. Fagulha é um divertido mergulho num tempo em que, para lidar com qualquer imprevisto, era preciso dar largas à imaginação e ao engenho, confiando sempre em que a ajuda haveria de vir de alguém que se encontrasse no caminho, e não de um qualquer serviço de apoio ao cliente, através de uma App. Não era melhor nem pior. Era apenas diferente. Mas é sobretudo inesquecível.

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    A AUTORA

    A.P. FAGULHA (Lisboa, 1963).

    Pertence a uma geração que viveu uma época de transição entre duas realidades. Com 11 anos na altura em que se deu a revolução de 1974, cresceu a vivenciar uma nova abertura ao mundo, que passava a ser possível em Portugal. Como todos os da sua geração, transporta consigo experiências de uma juventude num mundo em transição entre formas de pensar e de viver e que, pouco a pouco, começa hoje a transformar-se em simples memória. Com 19 anos inicia a carreira de jornalista no então icónico Correio da Manhã. Mais tarde, já fora de Portugal, inicia um percurso que começa em Viena de Áustria, percorrendo depois, já como jornalista freelancer, a Europa, as Caraíbas e o Hawaii. De regresso ao seu país, continua a carreira jornalística especializando-se em Política Internacional, que conjuga com um percurso académico com formação em Filosofia e, mais tarde, em Sistemas de Informação Geográfica, aplicados a análise Geopolítica de Recursos Naturais.
    Reside actualmente em Viena de Áustria, onde trabalha.
    Esta é a sua obra de estreia na área da ficção.

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  • Penélope Desditosa ou de como ainda me enterneço com a inocência das asas

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    Título   Penélope Desditosa ou de como ainda me enterneço com a inocência das asas
    Autor    Maria Jorgete Teixeira
    Colecção    Torre Gelada
    Formato   140 x 210 mm
    Nº páginas    48
    Imagem da capa    “Penelope at her Loom”, de Sir Sidney Harold Meteyard (1868 – 1947)
    Acabamento   Capa mole
    Ano    2024

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    Maria Jorgete Teixeira regressa à publicação com uma obra de poesia, neste que é o quarto título da sua bibliografia. Dividido em duas partes A ferida entre os lábios e O pescoço do tempo e a cidade, que definem porventura modos de olhar e de sentir diferenciados mas complementares, este novo livro revisita temas caros à autora: o amor, a mulher, a liberdade, a solidão e a morte, mas também a exaltação e a alegria.
    Num linguagem laboriosamente trabalhada, mas nem por isso menos vibrante, esta poesia, recolhendo os sulcos multivários da memória, com eles transfigura o quotidiano fugaz, em busca dos frutos mais perenes dos dias.

    Como a autora es creve num dos poemas do livro:
    |
    Sou essa ilha
    ancoradouro de aves peregrinas.
    Pousam e rasgam as falésias
    Saram os flancos
    e partem ao prever as invernias
    deixando a terra enxameada de saudade
    Tapo-me com o frágil manto da memória
    jangada perdida na avidez do mar.

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    SOBRE A AUTORA

    MARIA JORGETE TEIXEIRA nasceu no Cunene, Angola. Frequentou o Liceu Nacional de Vila Real e mais tarde a Faculdade de Direito de Lisboa participando activamente nas lutas estudantis. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas e foi professora no Ensino Básico e Secundário.

    Publicou os seguintes títulos:

    O coração é puta sempre à espera (prosa poética), 2015.
    Mulher à beira de uma largada de pombos, à volta das canções de José Afonso (conto), 2017.
    A Solidão das Dunas, (poesia), 2019.
    A Faca e a Açucena (prosa diarística), 2023.

    Tem participação em várias antologias e colaboração dispersa em jornais e revistas. Em 2018, viu o seu conto “O retrato” ser seleccionado para a Antologia A Festa editada pelo Centro Mário Cláudio. Em 2019 e 2020, “Livra-te do Medo” e “A Clave de Sol” obtiveram, respectivamente, o 2º e 1º lugares no concurso de conto promovido pelo Museu do Aljube. Em 2022, foi uma das selecionadas pelo edital Linha de Apoio à Edição no Brasil da DGLAB, com apresentação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, 2022, do livro Mulher à beira duma largada de Pombos pela editora Ibiliterrário.

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  • Nessa morada como num bosque o vento, de Jorge Velhote

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    Título   Nessa morada como num bosque o vento
    Autor   Jorge Velhote
    Formato  20 x 20 cm (badanas de 19 cm)
    Páginas  48 páginas
    Papel   120 g
    Ilustrações   Seis fotografias de Jorge Velhote
    Acabamento  Capa mole
    Data de publicação   2 de Maio de 2024

    ***

    Poeta com quatro décadas bem contadas de actividade literária, fotógrafo de reconhecidos méritos entre os seus pares, Jorge Velhote surge neste livro conjugando, uma vez mais, as duas linguagens da sua eleição. Fá-lo, como tem vindo a fazer, com magistral domínio dos materiais recíprocos destes dois esteios do seu laborioso processo criador.
    Tal como diz um dos textos deste livro: Com as palavras aprendemos a restaurar o silêncio, a espalhar nas dunas sementes, a olhar o mar. […] Aprendemos a respirar com a fragilidade das sombras e das neblinas, com o destino invisível da luz. Um pressentimento é tudo o que alcanças e o suor o que recebes.
    Nas intersticiais veredas, pois, deste seu permanente dialogar com a realidade e a imaginação, fermentadas na enseada em que se encontram a luz e o silêncio, a sombra e a palavra (“num labirinto a luz estabelece os seus meandros“), podemos dizer que o poeta fotografa ali onde o fotógrafo revela a poesia que emerge deste modo ambívio de olhar. E inversamente pois não há um primeiro que o outro.
    Ambos os olhares, o do poeta e o do fotógrafo, coexistem em Jorge Velhote como uma espécie de asa única que é só sua, asa apenas duplicada para que melhor possamos nós aceder à sua máquina de relâmpagos (2005) no longo mapear da luz plural (2015) que habita as coisas mínimas e outras coisas (2017)  e que, navegando naquele atrito de gotas (1982) que revela os sinais próximos da certeza (1983), nos permite ir ao âmago (2018) do invisível interminável (2018) e assim desembocarmos agora, na anteplenitude desta discreta mas decisiva viagem sua (e nossa), “nessa morada [em que] como num bosque o vento, procura[mo]s um lugar para os olhos” .
    Como alguém que já viu a penumbra das palavras e também a da vida, que já escutou o silêncio das coisas ali onde elas no seu limite bordam, delicada e decisivamente, o que conjuga o mistério de havê-las com o sentido de estarmos aqui, Jorge Velhote dá-nos, com este seu livro, não apenas um testemunho (uma vez mais, impressivo) do seu labor de dupla asa, mas sobremaneira deposita em quem o lê um marco seguramente miliário numa travessia bem pilotada através dos anos no caminho da vida.

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  • Quando totalmente te perderes, saberás que és o caminho / When you totally lose yourself, you will know you are the way, de Paulo Borges (ed.bilingue)

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    Título    Quando totalmente te perderes, saberás que és o caminho /When you totally lose yourself, you will know you are the way (ed. bilingue)
    Autor    Paulo Borges
    Colecção    Ouro Potável  | 10
    Fotografias   Adama
    Trad. p/ inglês   Nuno Castanheira
    Formato  150 x 210 mm
    Páginas    64
    ISBN  978-989-35148-4-9
    Acabamento   Capa mole
    Ano 2023

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    Neste seu novo livro, Paulo Borges percorre os seus temas maiores: vida, caminho, paz, amor, compaixão, perfeição e a inefabilidade que a tudo subjaz.  Pelo viés da linguagem profunda mas simples do seu verbo sagaz, o filósofo derrama nas mãos do leitor, ao longo da obra, a serenidade de um conjunto de pensamentos que remetem para o sentido da vida, o caminho a percorrer para dar sentido a tal Sentido, a paz chão e semente do amor e da compaixão, e de como a conjugação destes vários veios da prática de uma vivência sábia da existência humana, em harmonia com todos os seres e a Natureza, radica num modo de perfeição inefável e imperitura. Um livro para ler com vagar, que pode ser um precioso farol e um conselheiro silencioso, sempre ao alcance, no coração do bulício dos agitados dias que são os do mundo em que vivemos.

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    SOBRE O AUTOR

    PAULO BORGES é professor no Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Filosofia da mesma Universidade. Professor de Medicina e Meditação e do Mestrado em Cuidados Paliativos na Faculdade de Medicina da mesma Universidade. Coordenador do Seminário Permanente Vita Contemplativa. Práticas Contemplativas e Cultura Contemporânea, no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Sócio-fundador e membro do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. Membro correspondente  da  Academia   Brasileira  de   Filosofia.  Ex-presidente da União Budista Portuguesa e da Associação Agostinho da Silva. Cofundador do projecto Visão Pura e do Santuário e Centro de Retiros Dewachen. Presidente da Associação Tergar Portugal.
    Autor de centenas de comunicações e conferências, artigos e outros textos em revistas científicas e obras colectivas, publicados em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Croácia, Roménia, Turquia, Reino Unido, EUA, Brasil, Colômbia, Macau e Timor. Autor e organizador de 65 livros de ensaio filosófico, aforismos, poesia, ficção e teatro, publicados em Portugal, Espanha, Reino Unido e Brasil, sendo o mais recente Presença Plena. Uma viagem meditativa, terapêutica e filosófica pelas cinco energias da Vida (2023, 2ª edição).
    Doutor Honoris Causa pela Universidade Tibiscus de Timisoara (Roménia), em 2017. Prémio Ibn Arabi – Taryumán 2019, atribuído pela Muhyid-din Ibn Arabi Society Latina, em 2019, na Universidade da Mística, em Ávila.

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  • O Servo do Amor – A Introdução das Ordens Sufis na Índia, de Munássir Ebrahim (org.)

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    Título   O Servo do Amor – A Introdução das Ordens Sufis na Índia
    Autor   Munássir Ebrahim
    Prefácio   José Manuel Anes
    Introdução   Yiosuf Adamgy
    Colecção   Tubo de Ensaios
    Formato   150 x 230 mm
    Páginas   136 págs. profusamente ilustradas.  Inclui um glossário islâmico com mais de uma centena de verbetes.
    Acabamento   Capa mole
    ISBN  978-989-35148-1-8
    Ano   2023

    *

    Cem anos depois de Genghis Khan ter derrotado os muçulmanos, o Islão reconquistou os conquistadores. Os mongóis que haviam destruído Bukhara e Bagdad tornaram-se, eles próprios, porta-estandartes do Islão. O mesmo impulso que levou o Islão para ocidente, em direcção à Europa, criou novas raízes na Índia e na Indonésia, deslocando o seu centro de gravidade do Cairo e Damasco para Lahore e Kuala Lumpur, espalhando-se assim no séc XIII na Índia e no Paquistão, pela acção dos grandes shaykhs sufis. Os shaykhs sufis do século XIII não eram comerciantes de fé. Eram homens intoxicados pelo amor de Deus, servindo a humanidade independentemente do credo ou da nacionalidade e partilhando a sua generosidade espiritual com quem quer que dela quisesse beneficiar. Os muçulmanos precisavam desta espiritualidade tanto quanto os hindus e os budistas.
    Foi neste contexto que Hazrat Khwaja Moinuddin Chishti foi para a Índia. Geralmente tido como a fonte dos movimentos espirituais islâmicos na Índia e no Paquistão, e figura porventura menos conhecida e estudada que outros líderes espirituais Sufis, tais como Ibn Arabi, Algazali, Rumi, Suhrawardi ou Attar, Hazrat Khwaja (também conhecido como Moinuddin Chishti) foi o fundador da Ordem Chishtiya, e o grande responsável pela disseminação das práticas sufis na Índia e no Paquistão.
    Nascido em 1139, o seu incomum percurso de vida fizeram com que se cruzasse com alguns dos maiores mestres espirituais Sufis do seu tempo, como Khwaja Usman Harooni e Shaykh Abdul Qader Jeelani. O encontro, determinante, com o
    dervixe Ebrahim Qandooz despertou no jovem Khwaja a luz da sabedoria e do conhecimento. De tal forma, que vende todos os seus bens, distribui o dinheiro pelos pobres, e parte em resposta a um chamamento interior inabalável. Isso conduzi-lo-á até à Índia, onde aprende o sânscrito e o hindi para poder comunicar a via Sufi. Percorrendo o subcontinente a partir do norte, fixou-se em Ajmer, cidade que viria a tornar-se centro de um movimento Sufi que ajudou a espalhar a todos os cantos da Índia e do Paquistão.
    Num amplo e criterioso conjunto de fontes organizadas em antologia por Munássir Ebrahim, tem este livro o propósito de dar a conhecer a vida e a obra de Hazrat Khwaja, e os caminhos de expansão das Ordens Sufis na Índia, passando a ser entre nós título fundamental de consulta e referência bibliográfica nos estudos dedicados ao Sufismo. Com prefácio de José Manuel Anes, uma das figuras mais destacadas em religiões comparadas e nas componentes místico-esotéricas das diversas tradições espirituais do mundo, o livro tem introdução de M. Yiosuf Mohamed Adamgy, director da revista e editora
    Al Furqán.

    *

    O AUTOR

    MUNÁSSIR EBRAHIM é Jurista. Licenciado em Direito pela Universidade Moderna de Lisboa (2001) com a Especialização em Jurídico-Económicas, Pós-Graduado em Ciências Jurídicas com as Especializações em Jurídico Civis e Jurídico Penais
    pela Universidade Católica de Lisboa (2009), Mestre em Direito das Empresas com a Especialização em Jurídico Comercias pelo ISCTE-INDEG Business School (2012), exerceu funções desde 2002 até ao presente como Jurista de Empresas na Área do Desenvolvimento e Cooperação Internacionais. Entre 2001 e 2015, exerceu diversos cargos e funções na Comunidade Islâmica de Lisboa, nomeadamente na Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Direção, com destaque para a criação do Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ), de que foi membro fundador em 2004, da Comissão de Revisão Integral dos Estatutos da Comunidade Islâmica de Lisboa (2006), e por diversas vezes Presidente das Mesas de Voto. Em 2002, iniciou a colaboração como investigador no departamento de Ciências das Religiões da Universidade Lusófona e desde 2016 é investigador efectivo pro bono da Universidade Lusófona.  Foi dirigente associativo na universidade, tendo sido Presidente e Representante dos alunos de Direito no Conselho Pedagógico da Universidade (1999-2001) e Membro da ELSA (European Law Student Association). Colabora com a Amnistia Internacional na área dos Direitos Humanos e é também tradutor oficial da CIMO – Comunidade Islâmica de Moçambique, uma instituição religiosa muçulmana Sunnita de carácter Sufi. É autor de diversos ensaios, desde temas místico-religiosos a temas económicos e jurídicos. Tem 12 traduções no prelo sobre Islamismo na perspectiva Sufi, traduzindo maioritariamente DR. PHD Fazlur Rahman Ansari e Abdool Alleem Sidiqui. Esta obra é o seu segundo trabalho de vulto na temática do Sufismo, na sequência da Antologia do Sufismo – A Espiritualidade dos Jardineiros Divinos de Deus (Edições Hórus) e resulta em grande parte da sua vivência espiritual e do aprendizado que tem como investigador em Ciências das Religiões na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

    *

    Publicou as seguintes obras:
    A regra de julgamento de negócios no direito societário português e o reflexo das decisões dos administradores (2016)
    Os meninos e as meninas das casinhas das árvores (2019)
    Quartetos Místicos – Poemas Espirituais Sufis ( 2022)
    Luca Said and the Mermaids of Marbella (2022)
    Pelas Tuas Cidades da minha Alma (2023)
    A Espiritualidade dos Jardineiros Divinos de Deus – Sufismo, Antologia (2023)

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    Tem no prelo:

    • Com a chancela Edições Sem Nome:

    Labbaykka – Aqui estou eu Senhor
    Os Sete Pilares da Sabedoria
    Simurgh – Trinta Pássaros e os Sete Vales do Amor

    • Noutras editoras:

    Nicotina e o Cigarro contra a Lei (e-book)
    Minutas de contratos jurídicos aplicáveis aos países de língua e expressão portuguesa (e-book).

     

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  • As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados, de Francisco Soares

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    Título  As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados
    Autor    Francisco Soares
    Colecção    Ouro Potável
    Formato  13,5 x 21 cm
    Nº páginas    64
    Imagem da capa   “Nyx (noite) e suas duas filhas Éter e Hemera” de Henry Fuseli (1741-1825)
    Acabamento  Capa mole
    Ano    2023

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    Poeta de palavra rara e verbo arqueológico, Francisco Soares oferece-nos neste novo livro duas recolhas em tudo singulares.
    Em As Trevas e os Dyas respira-se uma atmosfera de aroma teogónico, em que perpassam temas como a noite primordial, a luz do princípio, a primeva sombra, o silêncio anteprimeiro, o tempo imemorial, mas também a terra e o fogo, o corpo e a nudez, os favos de mel, os lagos e o sonho, a alma e o silogismo imaterial do amor.
    Em Sonetos Místicos Assituados, por seu lado, deparamos com um conjunto de sonetos de uma perfeição formal como hoje raramente encontramos na poesia portuguesa. Nestes textos, é mística sobretudo a dinâmica de rel[lig]ação do sujeito com as profundezas do inter-locutor interno, que se cruza com o Outro supremo — ora na prece, ora numa certa forma de contemplação da vida a partir do recesso primordial da existência.
    Este é um livro que solicita uma leitura detida, quase ruminada, digerida num centrado recolhimento que, só ele, confere acesso ao espírito que paira e poisa, aqui e ali, inefável mas intensamente, por entre as trevas que nos visitam e a luz dos dias que, entre a pertença e o retorno, edificam em nós a liberdade intacta e um destino maior.

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    O AUTOR

    A vida é uma ficção. Qualquer nota biográfica a resume. Francisco Soares nasceu em Lisboa e em Benguela. Cresceu, formou-se e viveu no triângulo luso-falante do Atlântico. A poesia deste livro, como dos anteriores, interage com tais vivências, fluidas, indefinidas, radicadas e alentadas para o que mais importa. Escrita primeiro ao longo da década de 1980, continua longas e frutíferas conversas sobre a Arte Antiga, tidas com peregrinos ainda hoje no caminho e um que partiu para mais longe. Sem nomes, pese embora a caligrafia que também dá sinal dos meus ritmos.

    Os outros títulos de poesia publicados foram:

    Disperso & Vário (Lisboa, Edições Átrio, 1993)
    Fábula da captação do elemento desvairado (Lisboa, Edições Átrio, 1995)
    Restauração (Mafra, Edições Sem Nome, 2020)

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  • Alma d´Hybris |  Tomo II  :  Livro de Saudades do futuro, de Maria Sarmento

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    16,00 20,00

     

    Título  Alma d´Hybris |  Tomo II  :  Livro de Saudades do futuro
    Autor   Maria Sarmento
    Colecção   Opus Magnum
    Imagens da capa e badanas   António Couvinha  |  aguarela sobre papel
    Ilustrações a cores    António Couvinha  |  oito aguadas a café sobre desenho a tinta da china
    Fotografia     José M. Rodrigues  |  fotografia da autora
    Formato   150 x 220 mm
    Páginas   128 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-35148-3-2
    Ano   2023

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    Este segundo tomo da trilogia Alma d’Hybris, no seguimento embora do volume inicial do ciclo, Símile e Súmula (de Jardins), não constitui simples sequência dos temas, fontes e modelos do título inicial. O texto, tal como Maria Sarmento o entende e escreve nas palavras que servem de antecâmara à presente obra, constitui-se num processo que é sempre uma rasura e uma dissolução. Uma incessante reescrita. A memória do escrito tem várias fontes e delas o poeta bebe e nunca se sacia. Nenhuma é a singular imagem da realidade, menos ainda a sua fiel representação, e nenhuma o modelo da fonte original.
    As vozes que habitam estes textos são acrónicas, atemporais e múltiplas. São a metáfora de um tecido do mundo feito de rasgões e de suturas, de sobreposições e entrelaçamentos. O poeta reconstrói a tessitura do mundo. […] É no lugar da imaginação que se geram as paisagens que se avistam do texto. Elas resultam da transformação de sentidos que o poeta dá a ler ao deslocar o símbolo, que integra uma memória, para o lugar onde o poeta constrói os labirínticos caminhos por onde segue o texto e o leitor.
    Nas palavras de António Cândido Franco, o que Maria Sarmento põe a descoberto na sua poesia é o itinerário que vai da terra labirinto ao jardim edénico ou da rosa de carne e de porcelana à rosa de oiro e de luz – o passo que vai do sofrimento do sangue ao fogo incriado e inefável. A poesia aqui cumpre-se, pois, como ponte e errância para o indizível. É uma alquimia que transmuta o tempo e o ruído em silêncio e permanência.
    E remata: a poesia visionária de Maria Sarmento é um caso raro que sinaliza a presença entre nós da grande arte poética operativa.
    Este tomo segundo é o retomar, pela autora, de uma tal viagem imperitura. E é também um convite ao leitor, a que faça a sua própria, no sublime viático desta obra.

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    SOBRE A AUTORA
    MARIA SARMENTO nasceu em Torres Novas. Vive desde 1975 em Évora. Licenciada em Português/Francês pela Universidade de Évora, fez Mestrado em Literaturas Românicas Modernas e Contemporâneas com uma dissertação sobre a temática da Natureza em Fernando Pessoa, que defendeu na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Leccionou no Ensino Básico e Secundário até 2021. Tem colaboração dispersa em revistas e jornais nacionais e estrangeiros.
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    Publicou, na área da poesia:
    Escrita na Pele, 1980.
    Água na Pedra [em colaboração], 1984.
    Poetas Alentejanos do Século XX [antologia], 1984.
    ‘Ao Piano do Tempo’, in Margens [volume colectivo], 1992.
    Duplo Olhar [em colaboração], 1997.
    Memória das Naus, 1999.
    O Silêncio e as Vozes, 1999.
    3 Poetas 30 poemas, 2007.
    Antologia de Poetas Torrejanos, 2008.
    Áureas, (pinturas de Gaëlle Pelachaud e textos de Maria Sarmento em edição bilingue), 2018.
    Alma d´Hybris |  Tomo I  : Símile e Súmula (de jardins), 2022.
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    Integra, desde 2010, o Conselho editorial da revista Cultura ENTRE Culturas.
    Tem colaboração dispersa na rede e em papel.
    Criou dois blogues, Saudades do Futuro e Jardim de Saudades, actualmente desactivados.
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  • Criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos, de Leonardo Valente

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    Título   Criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos
    Autor   Leonardo Valente
    Colecção   Torre Gelada
    Prefácio   Pilar del Río
    Imagem da capa e ilustrações    Ismael Nery (1900-1934)
    Formato   150 x 210mm
    Páginas   132 págs
    Acabamento   capa mole
    ISBN 978-989-35148-2-5
    Ano    2023

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    SOBRE A OBRA

    criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos é um texto que pode ser lido como um romance de muitos personagens ou de apenas um. Com uma narrativa plena de referências e de forte introspecção, a obra tem a capacidade de dissecar em profundidade a narradora (aqui e ali, também narrador) sem descrever o que tem de mais básico, ao mesmo tempo que vinca na sua personalidade algumas das grandes questões e dilemas do nosso tempo. Liberta de convenções textuais, a narrativa é contada também pelo próprio corpo físico do livro, na relação entre a palavra e a página, pelos espaços em branco e pelo tamanho das fontes, mas principalmente pelo grande risco, quer de tornar-se escrita quer de deixar-se envolver por ela.
    Tal como diz  a/o protagonista: repito com todas as letras que sou uma farsa, confiar no que escrevo é uma temeridade. confiar  na  escrita  é  um  exercício  insano. desnudar-me, na verdade, é tornar-me ilegível.
    Quarto livro do Leonardo Valente, esta obra conhece um sucesso enorme no Brasil. Encontrando-se traduzida em cinco países, foi igualmente adaptada para teatro.

    Leonardo Valente falando sobre o livro com Tadeu Rodrigues, no Podcast Rabiscos
    Leonardo Cazes (jornalista) à conversa com a escritora Maria Valéria Rezende e o autor, a propósito deste livro
    Entrevista de Leonardo Valente à professora universitária, escritora e jornalista cultural Regina Zappa

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    SOBRE O AUTOR

    Leonardo Valente nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 1974. Tem quatro romances publicados: Apoteose (2018), O beijo da Pombagira (2019), finalista do Prémio Rio de Literatura, Calote (2020), criogenia de D. ou o manifesto dos prazeres perdidos (2021), que alcança um sucesso estrondoso no Brasil e, já este ano, bem recentemente saiu relicário de cuspes. Em 2017, foi um dos vencedores do Prémio José de Alencar de melhor romance, da União Brasileira de Escritores, com um original ainda inédito. Foi um dos organizadores da coletânea Antifascistas (2020), que reuniu alguns dos mais importantes nomes da literatura lusófona, e tem textos ficcionais dispersos por diversas publicações. Jornalista e doutor em Ciência Política, é professor de Relações Internacionais da UFRJ.

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  • Oito Entrevistas da Morte, de António do Carmo Reis

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    Título   Oito Entrevistas da Morte
    Autor   António do Carmo Reis
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   128 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-4-7
    Ano   2023

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    SOBRE A OBRA

    É este um livro incomum.  Nele encontramos oito entrevistas que o autor designa Entrevistas da Morte, e que explica deste modo:

    São da Morte que fala com os vivos. Colocam, situam o vivo na lógica do termo da existência, na circunstância única em que não há preconceito, pressuposto, subterfúgio, vantagem ou o contrário. Chega a hora em que não há discurso dominante nem conveniente, interesse de estatuto alcançado, preocupação com deixar imagem para o futuro. A hora em que o diálogo está despojado de mito, artifício, medo e vaidade.  A Morte não interroga, nem julga, nem prevê. Apenas aviva a memória a quem responde. É sempre a Morte que começa o diálogo. A Entrevista está no centro. Na verdade, nunca aconteceu. Mas, como o historiador tem o direito à imaginação, elege o agente para realizar uma proposta – a de fazer a interpretação da personagem. Elege a Morte. E, não sendo o trabalho realizado uma narrativa curial de biografia, cada Entrevista está colocada em seu contexto, razão por que aparece envolvida pela síntese de reconstituição da época, por apontamentos de cronologia, pela notícia do óbito, pelos excertos que fazem os epitáfios e o in memoriam – quadros de um painel que trazem a informação da circunstância ao retrato dos entrevistados. Contexto imediatamente apreensível, por ser o que envolve um friso de gente conhecida, a maior parte inclusa no círculo mediático.”
    (Do Prefácio do autor)

    Surge assim, neste novo livro de António do Carmo Reis, com o sedimento do necessário rigor científico e a credibilidade do olhar do historiador, uma sequência de entrevistas, não tão imaginárias ou improváveis quanto se poderá supor, a figuras bem conhecidas do público, de perfil e personalidade, vocação e função social ou destino bem diversos. São elas, entre outras: Florbela Espanca, Oliveira Salazar,  Natália Correia, Amália Rodrigues e Álvaro Cunhal. E em todos pulsam antecedentes, causas, motivos, razões ou argumentos para terem sido o que foram ou não foram, terem feito o que fizeram e terem-nos deixado o legado que nos deixaram.
    Obra verdadeiramente invulgar e incomum, a merecer uma leitura apaixonada mas liberta de sectarismos.

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  • Cantos de Desamor, de Pedro Vistas

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    Título    Cantos de Desamor
    Autor   Pedro Vistas
    Colecção    Ouro Potável
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   68 págs
    Fotografia da capa   © Ana Alves
    Imagem página ante-rosto   Gravura de Marold, in Werther, de Goethe, Paris, E. Dentu Éditeur, 1892.
    Acabamento   Capa mole
    ISBN  978-989538540-9
    Ano   2023

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    Obra de uma intensa dramaturgia onde duas vozes litigam; uma em aproximação à poesia, outra tendendo à prosa, sem nunca se fixarem. Professando Amor, a primeira, Desamor a segunda, numa pugna que, mais do que conceptual, se descobre surpreendente teomaquia.
    Neotrovadorismo metafísico, literatura gótica-punk de jaez filosofal, ultrarromantismo sacrificado no altar do pensamento…
    Literatura nova sobre o novo, inclassificável sob categorias previstas numa época de enjoo cartográfico, lê-la será navegar no Desconhecido. Ainda é possível.
    [Do Prefácio jamais escrito.]

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    Sobre o Autor

    Pedro Vistas tem-se dedicado ao ensino e à investigação em filosofia, afirmando-se com esta obra inaugural como uma voz literária ímpar.

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  • As Cinco Estações, de Risoleta C. Pinto Pedro

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    12,75 15,00

    Título    As Cinco Estações
    Autor   Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção    Ouro Potável
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   76 págs
    Extratextos   Seis ilustrações a cores e duas a preto reproduzindo pinturas chinesas alusivas às estações do ano,
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2023

    Escreve António Carlos Carvalho na nota inicial a este livro:

    Esquecemo-nos muitas vezes, ou até ignoramos, que os dois povos mais antigos são os chineses e os judeus e que as duas sabedorias têm pontos em comum — por exemplo, a importância excepcional atribuída aos números, ao espírito dos números. Para a China há cinco estações, assim como há cinco montanhas sagradas, cinco cores, cinco sabores, cinco tipos de relações sociais, cinco direcções do espaço (o centro é a quinta direcção), cinco elementos, cinco traços do pincel, etc. Obsessão pelo cinco? Não, alegorias numéricas, bem presentes na Cidade Proibida ou no Templo do Céu, em Pequim. Os algarismos não têm valor de número, mas sim de emblema do conjunto que caracterizam. O cinco representa a organização, preside às mutações. É a marca da renovação. É o emblema da posição central, do centro vazio, do meio justo.
    O cinco é fundamental também na tradição judaica: os cinco rolos, os cinco livros da Torah, os cinco graus da alma (o quinto é a santidade, a quinta dimensão). Porque não há aí algarismos — as letras têm valor numérico simbólico, a quinta letra, o Hê, vale cinco, e é a segunda letra e a última do Nome divino impronunciável, IHVH. A mesma letra que muda a vida e o destino de Abram e Sarai, depois chamados Abraham e Sarah. Letra do feminino, fonte da fecundidade, serviu para criar o mundo. Serviu também para se poder falar do futuro Quinto Império (como Pessoa bem sabia). Mas, para entendermos tudo isto, temos de nos tentar afastar do Reino da Quantidade.

    Pela via poética, mostra-nos esta obra de Risoleta C. Pinto Pedro muito acerca da importância do número, do símbolo e do arquétipo no domínio da natureza e na vida do homem, mas também os nomes e alguns reveladores mistérios dos períodos do ano, e de como o tempo da natureza deve ser o “relógio” com que a alma humana deve acertar os ritmos dos dias da vida e dos anos da alma, com o horizonte, mais vasto, do Céu e do Espírito maior, que tudo ordena.

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  • Kronos InVersus, de Risoleta C. Pinto Pedro

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    Título    Kronos InVersus
    Autor   Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção    Ouro Potável
    Formato   135 x 210 mm
    Páginas   40 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2023

    Poucos, se não mesmo raros, são hoje os poetas cuja utilização da forma soneto não seja manifesta apenas na mera apresentação gráfica de peças com os costumeiros catorze versos. Fica por aí o… soneto. Não assim a autora deste livro. A tal não será porventura alheio a sua formação musical, com um apurado sentido do ritmo e da medida. Porém, sem o ouvido interno e uma altamente disciplinada capacitação do aparato formal e técnico, não nos daria Risoleta C. Pinto Pedro neste livro linhas como as do soneto oitavo desta colheita:

    Hoje busco com olhar de grito/ Impaciente, entre o povo aflito, /A barca salvadora que nos erga,/ Mas que meu pequeno mundo não enxerga.// Importante é chegar ao céu sereno/ Que debaixo dos pés em breve aceno/ Me cativa, me atrai, me desarvora./E capturo em azul quem me devora.// De aliança é a ditosa arca,/ No coração me pousa e em mim embarca/ O que teme sem saber do mal o odor. // Me compete e enfim a missão cumpro, /De resgatar o infinito assombro/ Com que a Nave passou o Bojador.

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  • Os Padres Desterrados – A perseguição à Igreja em Espinho na 1ª República, de Bruno Oliveira Santos

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    Título   Os Padres Desterrados – A perseguição à Igreja em Espinho na 1ª República
    Autor   Bruno Oliveira Santos
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   204 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-35148-0-1
    Ano   2023

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    SOBRE A OBRA

    Crónica consagrada às ideias e pensamento da sociedade portuguesa de inícios do século XX, este livro traz a lume a questão da transformação da vida mental e social portuguesa no seguimento da proclamação da República de 5 de Outubro de 1910, através de um acontecimento histórico anti-natural, estranho ao corpo pátrio, que representou o culminar de um longo processo de desnacionalização cultural e de laicização da sociedade portuguesa. Escrevendo numa prosa de sabor camiliano e vincada mordacidade queirosiana, Bruno Oliveira Santos socorre-se da realidade local de Espinho e de uma panóplia de personalidades históricas – nacionais e estrangeiras –, para narrar a violenta perseguição religiosa de que foi vítima a Igreja Católica em Portugal, na sequência da tomada do poder por uma elite republicana completamente divorciada do ethos e fundo religioso do povo português. Esta obra desafia a reposição da verdade histórica, apontando o dedo ao jacobinismo maçónico-liberal que, há pouco mais de um século, nos procurou impor uma espécie de “Lei da Memória”, destinada a reescrever a nossa História e a reconfigurar os nossos mitos fundacionais.
    (do texto de badana de José Almeida)
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    A obra inclui um anexo documental com um importante acervo em reprodução fac-simile.

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    SOBRE O AUTOR

    Bruno Oliveira Santos, natural de Espinho, é autor de Histórias Secretas da PIDE/DGS (2000), Nova Frente – Textos da Blogosfera (2006) e co-autor de Linhas de Fogo – Manifesto de Cultura Lusíada para o Terceiro Milénio (2001).
    Organizou a Antologia Poética de Rodrigo Emílio (2009) e tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas. 

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