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  • Penélope Desditosa ou de como ainda me enterneço com a inocência das asas

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    Título   Penélope Desditosa ou de como ainda me enterneço com a inocência das asas
    Autor    Maria Jorgete Teixeira
    Colecção    Torre Gelada
    Formato   140 x 210 mm
    Nº páginas    48
    Imagem da capa    “Penelope at her Loom”, de Sir Sidney Harold Meteyard (1868 – 1947)
    Acabamento   Capa mole
    Ano    2024

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    Maria Jorgete Teixeira regressa à publicação com uma obra de poesia, neste que é o quarto título da sua bibliografia. Dividido em duas partes A ferida entre os lábios e O pescoço do tempo e a cidade, que definem porventura modos de olhar e de sentir diferenciados mas complementares, este novo livro revisita temas caros à autora: o amor, a mulher, a liberdade, a solidão e a morte, mas também a exaltação e a alegria.
    Num linguagem laboriosamente trabalhada, mas nem por isso menos vibrante, esta poesia, recolhendo os sulcos multivários da memória, com eles transfigura o quotidiano fugaz, em busca dos frutos mais perenes dos dias.

    Como a autora es creve num dos poemas do livro:
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    Sou essa ilha
    ancoradouro de aves peregrinas.
    Pousam e rasgam as falésias
    Saram os flancos
    e partem ao prever as invernias
    deixando a terra enxameada de saudade
    Tapo-me com o frágil manto da memória
    jangada perdida na avidez do mar.

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    SOBRE A AUTORA

    MARIA JORGETE TEIXEIRA nasceu no Cunene, Angola. Frequentou o Liceu Nacional de Vila Real e mais tarde a Faculdade de Direito de Lisboa participando activamente nas lutas estudantis. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas e foi professora no Ensino Básico e Secundário.

    Publicou os seguintes títulos:

    O coração é puta sempre à espera (prosa poética), 2015.
    Mulher à beira de uma largada de pombos, à volta das canções de José Afonso (conto), 2017.
    A Solidão das Dunas, (poesia), 2019.
    A Faca e a Açucena (prosa diarística), 2023.

    Tem participação em várias antologias e colaboração dispersa em jornais e revistas. Em 2018, viu o seu conto “O retrato” ser seleccionado para a Antologia A Festa editada pelo Centro Mário Cláudio. Em 2019 e 2020, “Livra-te do Medo” e “A Clave de Sol” obtiveram, respectivamente, o 2º e 1º lugares no concurso de conto promovido pelo Museu do Aljube. Em 2022, foi uma das selecionadas pelo edital Linha de Apoio à Edição no Brasil da DGLAB, com apresentação na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, 2022, do livro Mulher à beira duma largada de Pombos pela editora Ibiliterrário.

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