Categoria: Francisco Soares

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  • As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados, de Francisco Soares

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    Título  As Trevas e os Dyas seguido de Sonetos Místicos Assituados
    Autor    Francisco Soares
    Colecção    Ouro Potável
    Formato  13,5 x 21 cm
    Nº páginas    64
    Imagem da capa   “Nyx (noite) e suas duas filhas Éter e Hemera” de Henry Fuseli (1741-1825)
    Acabamento  Capa mole
    Ano    2023

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    Poeta de palavra rara e verbo arqueológico, Francisco Soares oferece-nos neste novo livro duas recolhas em tudo singulares.
    Em As Trevas e os Dyas respira-se uma atmosfera de aroma teogónico, em que perpassam temas como a noite primordial, a luz do princípio, a primeva sombra, o silêncio anteprimeiro, o tempo imemorial, mas também a terra e o fogo, o corpo e a nudez, os favos de mel, os lagos e o sonho, a alma e o silogismo imaterial do amor.
    Em Sonetos Místicos Assituados, por seu lado, deparamos com um conjunto de sonetos de uma perfeição formal como hoje raramente encontramos na poesia portuguesa. Nestes textos, é mística sobretudo a dinâmica de rel[lig]ação do sujeito com as profundezas do inter-locutor interno, que se cruza com o Outro supremo — ora na prece, ora numa certa forma de contemplação da vida a partir do recesso primordial da existência.
    Este é um livro que solicita uma leitura detida, quase ruminada, digerida num centrado recolhimento que, só ele, confere acesso ao espírito que paira e poisa, aqui e ali, inefável mas intensamente, por entre as trevas que nos visitam e a luz dos dias que, entre a pertença e o retorno, edificam em nós a liberdade intacta e um destino maior.

    *
    O AUTOR

    A vida é uma ficção. Qualquer nota biográfica a resume. Francisco Soares nasceu em Lisboa e em Benguela. Cresceu, formou-se e viveu no triângulo luso-falante do Atlântico. A poesia deste livro, como dos anteriores, interage com tais vivências, fluidas, indefinidas, radicadas e alentadas para o que mais importa. Escrita primeiro ao longo da década de 1980, continua longas e frutíferas conversas sobre a Arte Antiga, tidas com peregrinos ainda hoje no caminho e um que partiu para mais longe. Sem nomes, pese embora a caligrafia que também dá sinal dos meus ritmos.

    Os outros títulos de poesia publicados foram:

    Disperso & Vário (Lisboa, Edições Átrio, 1993)
    Fábula da captação do elemento desvairado (Lisboa, Edições Átrio, 1995)
    Restauração (Mafra, Edições Sem Nome, 2020)

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  • Restauração, de Francisco Soares

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    Título    Restauração
    Autor    Francisco Soares
    Colecção    Ouro Potável  |  3
    Formato  13,5 x 21 cm
    Nº páginas    40
    Imagem da capa    “O Alquimista” (segundo Fulcanelli), Notre Dame de Paris
    Acabamento    Capa mole
    Ano    2020

    Preço    10,00€

     

    SOBRE A OBRA
    Francisco Soares — que, desde os anos oitenta, tem publicado poesia dispersamente, a maior parte das vezes assinando com outros nomes —, quase trinta anos depois de dar à estampa Disperso & Vário, livro assinado como Francisco Divor, regressa com esta obra à publicação de poesia em livro. Senhor de uma oficina de linguagem de extrema depuração, o poeta leva a palavra aos primórdios do seu impulso criador, conferindo ao dizer um forte cunho de sagração da vida, doador de um sentido maior à existência do homem e do mundo. O poeta mantém desde sempre uma discrição rara, mas exemplar, na sua presença pública.
    Se quiséssemos definir Francisco Soares em breves palavras, elas seriam: Poeta, em tudo poeta.

     

    SOBRE O AUTOR
    Professor universitário, investigador na área da teoria da literatura, com incidência especial na literatura africana e incursões de relevo na literatura brasileira, o poeta é um autêntico viandante das sete partidas.
    Professor associado, com agregação, da Universidade de Évora, leccionou em várias Universidades de Angola, de que foi professor titular, tendo sido Vice-Reitor da Universidade Independente de Angola, na qual fundou a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. É actualmente Professor Visitante na Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
    É membro do CITCEM (FLUP), Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».
    Co-fundou e coordenou o Mestrado em Estudos Lusófonos da Universidade de Évora, tendo sido co-fundador do ACTAE – Centro de Investigação em Ciências Políticas e Sociais, hoje associado ao NICPRI.

    Tem colaboração dispersa em jornais, e artigos científicos em revistas da especialidade (Literatura, Literaturas Africanas, Teoria da Literatura), sobretudo em países lusófonos.
    Editou na INCM, entre outros autores, David Mestre, Mário António, Pedro Félix Machado, Geraldo Bessa Victor, Tomás Vieira da Cruz e Costa Alegre, tendo organizado, prefaciado e lá dado à estampa uma importante Antologia da Nova Poesia Angolana (1985-2000) e um volumoso trabalho que modestamente chamou Notícia da Literatura Angolana, de 2001, igualmente editado pela INCM.

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