Categoria: Heteróclita & guerra

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  • Oito Entrevistas da Morte, de António do Carmo Reis

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    Título   Oito Entrevistas da Morte
    Autor   António do Carmo Reis
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   128 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-4-7
    Ano   2023

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    SOBRE A OBRA

    É este um livro incomum.  Nele encontramos oito entrevistas da Morte. “São da Morte que fala com os vivos. Colocam, situam o vivo na lógica do termo da existência, na circunstância única em que não há preconceito, pressuposto, subterfúgio, vantagem ou o contrário. Chega a hora em que não há discurso dominante nem conveniente, interesse de estatuto alcançado, preocupação com deixar imagem para o futuro. A hora em que o diálogo está despojado de mito, artifício, medo e vaidade.  A Morte não interroga, nem julga, nem prevê. Apenas aviva a memória a quem responde. É sempre a Morte que começa o diálogo. A Entrevista está no centro. Na verdade, nunca aconteceu. Mas, como o historiador tem o direito à imaginação, elege o agente para realizar uma proposta – a de fazer a interpretação da personagem. Elege a Morte. E, não sendo o trabalho realizado uma narrativa curial de biografia, cada Entrevista está colocada em seu contexto, razão por que aparece envolvida pela síntese de reconstituição da época, por apontamentos de cronologia, pela notícia do óbito, pelos excertos que fazem os epitáfios e o in memoriam – quadros de um painel que trazem a informação da circunstância ao retrato dos entrevistados. Contexto imediatamente apreensível, por ser o que envolve um friso de gente conhecida, a maior parte inclusa no círculo mediático.”(Do Prefácio do autor)
    Surge assim, neste novo livro de António do Carmo Reis, com o sedimento do necessário e suficiente rigor científico e a credibilidade do olhar do historiador, uma sequência de entrevistas, não tão imaginárias ou improváveis quanto isso, a figuras bem conhecidas do público, de perfil e personalidade, vocação e função social ou destino político bem diversos.  E o que vemos é que em todos pulsam antecedentes, causas, motivos, razões ou argumentos para terem sido o que foram ou não foram, terem feito o que fizeram e terem-nos deixado o legado que nos deixaram.
    Obra verdadeiramente invulgar e incomum, a merecer uma leitura apaixonada mas liberta de sectarismos.

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  • Os Padres Desterrados – A perseguição à Igreja em Espinho na 1ª República, de Bruno Oliveira Santos

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    14,40 16,00

    Título   Os Padres Desterrados – A perseguição à Igreja em Espinho na 1ª República
    Autor   Bruno Oliveira Santos
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   204 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-35148-0-1
    Ano   2023

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    SOBRE A OBRA

    Crónica consagrada às ideias e pensamento da sociedade portuguesa de inícios do século XX, este livro traz a lume a questão da transformação da vida mental e social portuguesa no seguimento da proclamação da República de 5 de Outubro de 1910, através de um acontecimento histórico anti-natural, estranho ao corpo pátrio, que representou o culminar de um longo processo de desnacionalização cultural e de laicização da sociedade portuguesa. Escrevendo numa prosa de sabor camiliano e vincada mordacidade queirosiana, Bruno Oliveira Santos socorre-se da realidade local de Espinho e de uma panóplia de personalidades históricas – nacionais e estrangeiras –, para narrar a violenta perseguição religiosa de que foi vítima a Igreja Católica em Portugal, na sequência da tomada do poder por uma elite republicana completamente divorciada do ethos e fundo religioso do povo português. Esta obra desafia a reposição da verdade histórica, apontando o dedo ao jacobinismo maçónico-liberal que, há pouco mais de um século, nos procurou impor uma espécie de “Lei da Memória”, destinada a reescrever a nossa História e a reconfigurar os nossos mitos fundacionais.
    (do texto de badana de José Almeida)
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    A obra inclui um anexo documental com um importante acervo em reprodução fac-simile.

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    SOBRE O AUTOR

    Bruno Oliveira Santos, natural de Espinho, é autor de Histórias Secretas da PIDE/DGS (2000), Nova Frente – Textos da Blogosfera (2006) e co-autor de Linhas de Fogo – Manifesto de Cultura Lusíada para o Terceiro Milénio (2001).
    Organizou a Antologia Poética de Rodrigo Emílio (2009) e tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas. 

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  • O Pacto Diabólico – Reverso do Pacto de Salvação, de Domingos Lucas Dias

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    15,00

    Título   O Pacto Diabólico – Reverso do Pacto de Salvação
    Autor   Domingos Lucas Dias
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   168 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-3-0
    Ano   2022

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    Sobre a obra
    Posto perante uma dificul­dade subjectivamente intransponível,  qualquer que seja o seu estatuto, o ser humano tende a procurar recorrer a uma entidade ou instância supe­rior a quem soli­cita auxílio. A resposta é em regra afirmativa, mas condicio­nal. Atendida a condição, efectiva-se o favor. Esquematica­mente é este o processo que conduz à assinatura do pacto com o diabo, ou de qualquer outro processo de corrupção do outro e venda de si mesmo. O pacto diabólico, especificamente, exclusivo de uma cultura com uma perspec­tiva salvífica, é por natureza um pacto segundo, que pressu­põe e se constrói à imagem contrapolar do pacto divino. A estrutura do pacto diabólico não se reduz, no entanto, à criação de condições para a sua assinatura. Esse é apenas o primeiro qua­dro, que prepara a sua finalidade e intencionali­dade. A assinatura do pacto significa uma queda. O amor e a misericór­dia divinos (num contexto espiritual) ou o remorso (num contexto mais genérico) ao suscitarem o arrependi­mento no espí­rito do ser caído ou corrompido, desencadeiam um pro­cesso de regeneração que constitui o segundo quadro, o da vitó­ria sobre o mal.
    Tomando como modelo do pacto a legenda de Teófilo, Domin­gos Lucas Dias analisa as fontes (escriturísti­cas, hagiográficas e literárias) do tema, percorrendo sucessivamente a história de Proté­rio e a lenda de Cipriano e Justina, a Vida de S. Frei Gil e o Doutor Fausto de Christopher Mar­lowe.
    Esta é uma obra apaixonante que consegue agarrar-nos, com profundidade mas num estilo cristalino, através de um tema difícil mas de todos os séculos, imortalizado por Goethe e revisitado por Fernando Pessoa.

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    Sobre o autor

    Domingos Lucas Dias nasceu em Arcos, Montalegre, em 1941. Ingressou na Escola Claustral do Mosteiro de Singeverga (beneditino) em 1956. Em 1967, depois de estudos de filosofia e teologia, é incorporado em Mafra no curso de preparação de oficiais milicianos, passando depois para Santarém. Mobilizado em Dezembro desse mesmo ano, frequenta em Lamego o curso de operações especiais. Em Julho de 1968 parte para Moçambique. Retorna a Portugal em Setembro de 1970 e, depois de frequentar Direito, ingressa no curso de Filologia Clássica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, curso que conclui em 1976. Em 1994, após carreira no sector bancário, retoma e finaliza o mestrado iniciado nos anos 1980.

    Em 1998 torna-se professor da Universidade Aberta e, de seguida, inicia a tradução das Metamorfoses de Ovídio, editada em edição bilingue, em dois volumes (2006 e 2008). Em 2017, a obra é editada no Brasil. A convite do reitor do Santuário de Fátima, realiza, em colaboração com Arnaldo do Espírito Santo, João Beato e Maria Cristina de Sousa Pimentel, a tradução do De Trinitate de Santo Agostinho, obra publicada em 2007, e que recebe o Prémio de Tradução da União Latina. Em 2011, é publicada a sua tradução da obra de Rodrigo de Castro, Medicus Politicus – O Médico Político. Em 2014 sai a público, pela Imprensa da Universidade de Coimbra, a sua tese de doutoramento, com edição crítica e fixação do texto latino, introdução, tradução e notas, do Apocalypsis Nova, do Beato Amadeu da Silva (1420-1482), conselheiro do papa Xisto IV. Em 2018, é dada a lume a sua tradução de dois opúsculos de Santo Agostinho, De Mendacio e Contra Mendacium. Em colaboração, publica também o Tratado sobre a Dor, de Filipe Montalto (1567-1616).

     

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  • Ensaios de Espelho, de Rui de Azevedo Teixeira

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    18,50

    Título   Ensaios de Espelho
    Autor   Rui de Azevedo Teixeira
    Colecção   Heteróclita & guerra
    Formato   15 x 23,5 cm
    Nº páginas   240 págs.
    Acabamento   capa mole
    ISBN   978-989-54825-0-4
    Ano   2020

     

    Rui de Azevedo Teixeira, o nome de referência nas relações literatura e guerra, reúne neste volume ensaios que se estendem ao longo de três décadas. Para lá da temática literária e social, e das questões lusófonas, ocupam lugar de destaque nesta obra o amor e a questão bélica — tratada, segundo Vasco Graça-Moura, com “extrema dureza”.

    Após panorâmicos textos de abertura, o autor escreve sobre personalidades guerreiras como Alpoim Calvão, Jaime Neves e Carlos Matos Gomes, e os escritores Lídia Jorge, Manuel Alegre e Carlos Vale Ferraz, o trio canónico da literatura centrada na Guerra de África 1961-1974. A temática do amor é abordada em trabalhos sobre autores que vão desde Hélia Correia, Vasco Graça-Moura e Lobo Antunes a Vasco Pulido Valente, Helder Macedo e Clara Pinto Correia.

    O livro inclui importantes ensaios à volta do problema do cânone, da figura do crítico público (no texto sobre o polémico Marcel Reich-Ranicki) ou os temas do escritor lendário e da integridade artística em Hemingway. Mas há também a problemática social, nos ensaios sobre Orlando da Costa e Leão Penedo, e a questão lusófona em Manuel Alegre, António Bondoso, Pepetela e Mucavele. Há também textos sobre o cinema de Manoel de Oliveira e António-Pedro Vasconcelos. Assinale-se o facto, que cremos inédito entre nós: a publicação, em livro, de uma arguição de doutoramento — em torno de Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, António Ferro e Almada.

    Com uma linguagem estimulante e um estilo “enérgico e eminentemente sedutor” (Eugénio Lisboa), Rui de Azevedo Teixeira não raro quase nos faz esquecer estarmos perante textos de análise literária ou revisitação histórica.

     

    O AUTOR
    Minhoto, Rui de Azevedo Teixeira foi alferes dos comandos em Angola, professor do liceu e assistente universitário em Portugal e na África lusófona, empresário na área da consultoria, professor universitário na Alemanha, onde se doutorou, e em Portugal, onde agregou por unanimidade. Conhece todo o antigo Império Português, excepto Timor que será a sua última grande viagem lusófona. Dedica-se hoje inteiramente à escrita e à sua quinta na milenar Argivai, Póvoa de Varzim.

    OBRAS
    A Guerra Colonial e o Romance Português – Agonia e Catarse, 1998  (1ª e 2ª ed.).
    A Guerra e a Literatura, 2001.
    O Leitor Hedonista – Sobre o romance contemporâneo português e outros textos, 2003.
    Uma Proposta de Cânone, 2005.
    A Guerra de Angola 1961-1974, 2010.
    Homem de Guerra e Boémio – Jaime Neves por Rui de Azevedo Teixeira, 2012  (1ª e 2ª ed.).

    Livros organizados
    A Guerra Colonial: Realidade e Ficção, 2001, org. Rui de Azevedo Teixeira.
    A Guerra do Ultramar: Realidade e Ficção, 2002, org. Rui de Azevedo Teixeira.
    O Amor (Im)possível – Poemas escolhidos (1982-2002), de Fernando Tavares Rodrigues, 2002, selec. e pref. de Rui de Azevedo Teixeira.

    Orientação Científica
    Dissertações de Mestrado e de Doutoramento.

    Vária
    Organizou, com Ana de Sousa Moniz, o I Congresso Internacional sobre a Guerra Colonial, tendo organizado também o II Congresso Internacional sobre a Guerra do Ultramar.
    Deu cursos em Angola e Moçambique e um cursilho em França. Fez conferências diversos países europeus (Áustria, Hungria, Eslováquia, República Checa, Alemanha e Portugal) e em Goa.
    A convite da respectiva Embaixada, fez um Visitor’s Program aos EUA.

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