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    Porto de Mós, de Rastigat (Esgotado na editora)

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    16,00
    Título  Porto de Mós
    Autor   Rastigat
    Colecção   Sangue na guelra
    Imagem da capa (créditos)    Raquel Montez
    Formato   150 x 220 mm
    Páginas   192 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2023
    (A edição da obra foi apoiada pelo Município de Porto de Mós.)
    *
    SOBRE A OBRA

    Tudo começa com uma visita guiada ao centro histórico de Porto de Mós. De determinados locais emerge um passado de memórias, vozes que se erguem, ainda vivas, da infância e da adolescência. A família, os amigos, a escola, a juventude, os animais, os cafés, a vida nocturna, o Castelo e o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros dão corpo a uma polifonia narrativa: a adolescência, com as suas descobertas, os encontros e desencontros, as peripécias. Um conjunto de personagens, até então tornadas invisíveis ou apenas silenciadas,  retratam de algum modo o tecido social e político de uma vila tradicional portuguesa. O enredo do livro decorre no período de um só dia, numa trama bem urdida ao longo da qual se irão revelando aspectos porventura mais inesperados e sombrios da vila e seus habitantes.
    A obra inaugura a colecção Sangue na guelra, destinada a acolher novos autores.

    *

    SOBRE O AUTOR

    Rastigat.

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  • O Pacto Diabólico – Reverso do Pacto de Salvação, de Domingos Lucas Dias

    0 out of 5
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    12,00 15,00

    Título   O Pacto Diabólico – Reverso do Pacto de Salvação
    Autor   Domingos Lucas Dias
    Colecção   Heteróclita e guerra (coord. Rui de Azevedo Teixeira)
    Formato   150 x 235 mm
    Páginas   168 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-3-0
    Ano   2022

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    Sobre a obra
    Posto perante uma dificul­dade subjectivamente intransponível,  qualquer que seja o seu estatuto, o ser humano tende a procurar recorrer a uma entidade ou instância supe­rior a quem soli­cita auxílio. A resposta é em regra afirmativa, mas condicio­nal. Atendida a condição, efectiva-se o favor. Esquematica­mente é este o processo que conduz à assinatura do pacto com o diabo, ou de qualquer outro processo de corrupção do outro e venda de si mesmo. O pacto diabólico, especificamente, exclusivo de uma cultura com uma perspec­tiva salvífica, é por natureza um pacto segundo, que pressu­põe e se constrói à imagem contrapolar do pacto divino. A estrutura do pacto diabólico não se reduz, no entanto, à criação de condições para a sua assinatura. Esse é apenas o primeiro qua­dro, que prepara a sua finalidade e intencionali­dade. A assinatura do pacto significa uma queda. O amor e a misericór­dia divinos (num contexto espiritual) ou o remorso (num contexto mais genérico) ao suscitarem o arrependi­mento no espí­rito do ser caído ou corrompido, desencadeiam um pro­cesso de regeneração que constitui o segundo quadro, o da vitó­ria sobre o mal.
    Tomando como modelo do pacto a legenda de Teófilo, Domin­gos Lucas Dias analisa as fontes (escriturísti­cas, hagiográficas e literárias) do tema, percorrendo sucessivamente a história de Proté­rio e a lenda de Cipriano e Justina, a Vida de S. Frei Gil e o Doutor Fausto de Christopher Mar­lowe.
    Esta é uma obra apaixonante que consegue agarrar-nos, com profundidade mas num estilo cristalino, através de um tema difícil mas de todos os séculos, imortalizado por Goethe e revisitado por Fernando Pessoa.

    ***

    Sobre o autor

    Domingos Lucas Dias nasceu em Arcos, Montalegre, em 1941. Ingressou na Escola Claustral do Mosteiro de Singeverga (beneditino) em 1956. Em 1967, depois de estudos de filosofia e teologia, é incorporado em Mafra no curso de preparação de oficiais milicianos, passando depois para Santarém. Mobilizado em Dezembro desse mesmo ano, frequenta em Lamego o curso de operações especiais. Em Julho de 1968 parte para Moçambique. Retorna a Portugal em Setembro de 1970 e, depois de frequentar Direito, ingressa no curso de Filologia Clássica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, curso que conclui em 1976. Em 1994, após carreira no sector bancário, retoma e finaliza o mestrado iniciado nos anos 1980.

    Em 1998 torna-se professor da Universidade Aberta e, de seguida, inicia a tradução das Metamorfoses de Ovídio, editada em edição bilingue, em dois volumes (2006 e 2008). Em 2017, a obra é editada no Brasil. A convite do reitor do Santuário de Fátima, realiza, em colaboração com Arnaldo do Espírito Santo, João Beato e Maria Cristina de Sousa Pimentel, a tradução do De Trinitate de Santo Agostinho, obra publicada em 2007, e que recebe o Prémio de Tradução da União Latina. Em 2011, é publicada a sua tradução da obra de Rodrigo de Castro, Medicus Politicus – O Médico Político. Em 2014 sai a público, pela Imprensa da Universidade de Coimbra, a sua tese de doutoramento, com edição crítica e fixação do texto latino, introdução, tradução e notas, do Apocalypsis Nova, do Beato Amadeu da Silva (1420-1482), conselheiro do papa Xisto IV. Em 2018, é dada a lume a sua tradução de dois opúsculos de Santo Agostinho, De Mendacio e Contra Mendacium. Em colaboração, publica também o Tratado sobre a Dor, de Filipe Montalto (1567-1616).

     

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  • A guardiã das coisas perdidas, de Sofia de Azevedo Teixeira

    0 out of 5
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    12,50 15,00

    Título   A guardiã das coisas perdidas e outras histórias inimagináveis
    Autor   Sofia de Azevedo Teixeira
    Colecção   Histórias sem Carochinha
    Imagem da capa    Giovanni Battista Ferrari, in Hesperides sive de Malorum Aureorum cultura et usu. Libri Quatuor, 1646.
    Ilustrações  a cores    Obras de Botticelli, Piranesi, Fragonard, Whistler, Raffaëlli, Rembrandt, Altdorfer, Riedel e Redon.
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   128 págs
    Acabamento   Capa mole
    ISBN   978-989-53854-2-3
    Ano   2022

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    Com cultores tão díspares e geniais como Cervantes, Edgar Allan Poe e Oscar Wilde, Tchekov, Jorge Luis Borges e Lovecraft, Aquilino Ribeiro, Sophia e Saramago, Machado de Assis, João de Araújo Correia e Júlio Cortázar, Rilke, Hélia Correia ou Clarice Lispector, entre tantos outros — a verdade é que o conto é tido como um género, de algum modo, menor. E, todavia, é unânime desde sempre a dificuldade do género. Para Eça de Queirós, no conto tudo precisa ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida. Percebe-se a dificuldade, a exigência extrema e a necessidade de dominar a capacidade de síntese em cada frase. Um conto — diz, por seu turno, Júlio Cortázar — desloca-se no plano humano em que a vida e a expressão escrita dessa vida travam uma batalha fraterna; e o resultado de tal batalha é o próprio conto, uma síntese viva e ao mesmo tempo a vida sintetizada, algo como o tremor da água dentro de um cristal, a fugacidade numa permanência. Neste conjunto de contos, Sofia de Azevedo Teixeira logra esse tão difícil equilíbrio entre o pessoal e o universal, o real e o onírico, pondo em fecundo diálogo a verdade e a imaginação, o deslumbramento e o mistério, manobrando com notável mestria e competência a difícil arte de contar.

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    Sobre a autora

    Sofia de Azevedo Teixeira é natural de Argivai, Póvoa de Varzim. Licenciada em História (ramo Científico e ramo Educacional), tem formação em Escrita Criativa no Instituto Camões/EC.ON. Foi colaboradora externa da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto. Tem-se dedicado mormente ao conto, à monografia, entre outro géneros. Professora de História, é formadora de escrita criativa em escolas, bibliotecas e em cursos online. É, desde 2012, colaboradora do jornal MAIS Semanário. Exerce o voluntariado.

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    Livros publicados

    Os Penedos dos Guizos, 2008.
    Terras de Ninguém, 2015.
    Argivai, Viagem pela sua história, 2018.
    Contos do Imaginário, 2018.
    A Ribeirinha, 2021.

     

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    Alma d’Hybris – Tomo I: Símile e Súmula (de Jardins), de Maria Sarmento

    0 out of 5
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    18,50
    Título  Alma d´Hybris |  Tomo I  :  Símile e Súmula (de Jardins)
    Autor   Maria Sarmento
    Colecção   Opus Magnum
    Imagens da capa e badanas   António Couvinha  |  aguarela sobre papel
    Ilustrações a cores    António Couvinha  |  aguada a café sobre desenho a tinta da china
    Fotografia    José M. Rodrigues  |  retrato da autora
    Formato   150 x 220 mm
    Páginas   140 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022
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    SOBRE A OBRA
    Autora de um labor poético continuado desde o dealbar dos anos 80, que tem escolhido dar publicação aparentemente intermitente ao seu trabalho, Maria Sarmento dá agora a público este livro que integra um ciclo, de que sai agora o volume inicial.
    Símile e Súmula (de Jardins), o primeiro tomo da trilogia Alma d’ Hybris, agora publicado, confirma uma voz em tudo singular, se não mesmo única, na poesia portuguesa actual.
    Artífice da palavra possuidora de um verbo de extremo lirismo e encantamento, a obra oferece-nos uma peregrinação pelas veredas da linguagem, das origens e daqueles jardins em que se dá o encontro com a fonte fecunda de que dimana o fluxo híbrico da existência humana, sereno derrame da mais pura beleza, num espanto imperituro diante dos mistérios do sagrado, da vida e do mundo.
    Como a própria poeta escreve no texto inicial do livro:
    Ainda que seja desejável que o leitor circule pelo texto em total liberdade, que aspire os perfumes e sacie a sede […] na fonte que jorra com maior ou menor intensidade de alguns textos, neste “jardim” que se apresenta para sua fruição, o leitor participará sempre do texto, sendo nele um elemento indispensável. Uma outra voz. Quer se demore nas sombras para aspirar os perfumes da terra, quer deambule, como brisa suave, para ser íntimo das vozes que se abrem à sua passagem, o leitor sempre ouve ecos, sons, sussurros e vozes que reconhece; ora aproximando-se da janela da torre, ora embarcando em alto mar que se avoluma em rumorosa força. O leitor viaja com as palavras. Sente-as. Participa do texto.
    Esta é uma voz poética que porventura se fez esperar muito, até à plena entrega da sua obra à visibilidade pública.
    Não tanto por isso, mas por aquilo que é em si mesma, a obra agora dada à estampa será, doravante, marco e referência incontornáveis, como as coisas mais altas e mais belas que já se escreveram na nossa grande Língua portuguesa.
    *
    SOBRE A AUTORA
    MARIA SARMENTO nasceu em Torres Novas. Vive desde 1975 em Évora. Licenciada em Português/Francês pela Universidade de Évora, fez Mestrado em Literaturas Românicas Modernas e Contemporâneas com uma dissertação sobre a temática da Natureza em Fernando Pessoa, que defendeu na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Leccionou no Ensino Básico e Secundário até 2021. Tem colaboração dispersa em revistas e jornais nacionais e estrangeiros.
    Publicou, na área da poesia:
    Escrita na Pele, 1980.
    Água na Pedra [em colaboração], 1984.
    Poetas Alentejanos do Século XX [antologia], 1984.
    ‘Ao Piano do Tempo’, in Margens [volume colectivo], 1992.
    Duplo Olhar [em colaboração], 1997.
    Memória das Naus, 1999.
    O Silêncio e as Vozes, 1999.
    3 Poetas 30 poemas, 2007.
    Antologia de Poetas Torrejanos, 2008.
    Áureas, (pinturas de Gaëlle Pelachaud e textos de Maria Sarmento em edição bilingue), 2018.
    Integra, desde 2010, o Conselho editorial da revista Cultura ENTRE Culturas.
    Tem colaboração dispersa na rede e em papel.
    Criou dois blogues, Saudades do Futuro e Jardim de Saudades, actualmente desactivados.
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  • Mar Alto, Areal Presente, de Catarina Silva Nunes

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    8,00

    Título   Mar Alto, Areal Presente
    Autor   Catarina Silva Nunes
    Colecção   Torre Gelada
    Imagem capa   Ma Yuan, 中文:水圖卷﹝局部  (O Rio Amarelo rompe seu curso)
    Formato   130 x 185 mm
    Páginas   40 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

     

    ****

    Em muita da poesia que hoje se produz entre nós, há porventura lugar demasiado para aquela quase omnipresença do ‘sujeito poético’, as mais das vezes empapado do mais fortuito da sua desinteressante quotidianeidade, quando não já do indivíduo escritor que se interpõe, como uma espécie de filtro acríbico e auto-regulador, entre o texto e o leitor.
    Nada disso acontece na poesia Catarina Silva Nunes que, invocando “a força para andar /  na direcção que a […] ausência dita / pela estrada em que dançamos apartados / no abraço incerto dos gestos que nunca foram nomeados“, tem a certeza e, mais que a certeza, tem a fé, que é essa “a voz que dita a unidade do caminho / onde não [se] perde“.
    Este livro, segundo título da autora na área da poesia, afirma-a como uma voz cheia de identidade. A busca da autenticidade do viver e o lugar axial do sagrado no coração da vida são marcas impressivas desta poesia.
    Diz a autora, num dos textos da obra:

    Corri para ti por todos os caminhos.
    Muito antes de eu nascer o teu rosto procurava
    linhas rectas nós de entrega.

    E eu só te peço a força para andar
    na direcção que a tua ausência dita
    pela estrada em que dançamos apartados
    no abraço incerto dos gestos que nunca foram nomeados.

    ***

    CATARINA SILVA NUNES nasceu em Lisboa em 1976.
    Fez a sua formação académica em Antropologia e Ciências da Educação.
    É autora do livro de poesia O Amor e a Casa (2018) e de uma série de publicações na área das Ciências Sociais e Humanas.
    Escrever é um dos elementos que definem a sua identidade, naquilo que fica quando tudo passa.
    Num dos poemas deste livro lê-se: “Corri para ti por todos os caminhos.
    Talvez por isso – assevera – “quando eu morrer o mar perderá uma lapa / agarrada às rochas,” mas a sua voz não se perderá.

     

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  • As Reminiscências dos Pormenores, Ant. Mariano de Carvalho

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    4,50 8,00

    Título   As Reminiscências dos Pormenores
    Autor   António Mariano de Carvalho
    Posfácio   Luís Filipe Pereira
    Colecção   Torre Gelada
    Imagem da capa   ‘Paysage Surréaliste’ (1938), de Valentine Hugo
    Formato   130 x 185 mm
    Páginas   68 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

    ***

    Esta obra hospeda um con­junto de 39 poemas que nos dá a ler um caleidoscópio de broca­dos que tecerão a memória, o que confere uma dimensão fragmentária a esta escrita poé­tica. A fragmentação não é excludente da construção de um mapa temático — hete­róclito, todavia — cujo centro é a cidade e cuja periferia é a meditação sobre tropos-pormenores, tais como o amor, a perda, a incomunicabilidade, deus, entre ou­tros atractores emoti­vos e discursivos. Os poemas expõem, não raro, uma submersão nos pormenores que fertilizam, em sua vigi­lante cintilação, a concretude do vivido. O autor concebe a poesia como ofício de recapitulação dos instantes, plasmados em pormenores fragmentários, inevitavelmente efémeros, amparados no seu enlace com a memória, transmudando a atenção aos pormenores o labor de re-significação do aparente­mente insignifi­cante, do prosaico.
    [Do Posfácio de Luís Filipe Pereira]

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  • A Vontade de Alão (série especial numerada e assinada), de Risoleta C. Pinto Pedro

    0 out of 5
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    16,20 18,00
    UMA PARCERIA EDIÇÕES SEM NOME / ASSOCIAÇÃO ADOPTA-NOS

    Título   A Vontade de Alão (série especial)
    Autores   Risoleta C. Pinto Pedro e Branca Clarissa Cicerone de Alão
    Formato   13 x 20 cm
    Páginas   108 págs

    Descrição
    Esta edição especial trata-se de uma série limitada a 15 cópias únicas, nas quais Risoleta inscreveu outras tantas profecias, das muitas que escutou a Branca, naquela maneira única que uma e outra têm de comunicar-se.
    Os exemplares estão numerados de I/15 a XV/15, e vão assinados a tinta de beterraba por Branca Clarissa Cicerone de Alão, a co-autora.
    Há muito esgotado nas livrarias, este livro de Risoleta C. Pinto Pedro e Branca Clarissa Cicerone Alão, saído em 2019, talvez já pedisse uma 2ª edição. Eis senão quando, Risoleta e Branca, mais uma vez, nos surpreendem com estas “Profecias de Alão“.
    Para lá, pois, da deliciosa narrativa que tinha a edição de livraria, cada exemplar desta série tem, deste modo, um texto registado por Risoleta C. Pinto Pedro, a outra co-autora, que explica do seguinte modo como surgiram estas Profecias de Alão:

    Branca Clarissa Cicerone de Alão não nasceu de geração espontânea, tendo atrás dela uma sabedoria ancestral que recua a várias gerações. É o caso do nobre Alão, senhor de capacidades e poderes que lhe permitem desocultar o que para nós é puro enigma. As suas profecias desvendam um saber que já saboreámos e fazem um eco em nós como se ouvíssemos, de muito longe, as vozes de avós antiquíssimos. Honra lhes seja feita a todos, sem excepção, pela voz de Alão.”

    O texto das Profecias é de uma tão delicada poesia quão surpreendente sabedoria. Trata-se de peças finamente lapidadas, perdão, farejadas, não sem uma boa pitada, perdão, uma boa patita de Branca, que assinou todos os exemplares da série a tinta de… beterraba. Isso mesmo. Algo absolutamente inédito na literatura portuguesa, bem precisada de brisas, perdão, de lambidelas inspiradas.
    Uma verdadeira lufada de focinho fresco.
    Eis aqui, então, um cheirinho das “Profecias de Alão”:

    “Sempre os animais falaram. Um dia, todos saberão ouvir”.

    “Duas virtudes deve o cão, aspirante à profecia, respeitar: A inevitável doçura e a aguda atenção”.

    “Cão ou serpente, leão peregrino, seguirão o trilho antigo do destino”.  

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    Meia Bola e Graça, de Risoleta C. Pinto Pedro

    0 out of 5
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    12,50

    Título    Meia Bola e Graça
    Autor   Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção   Histórias sem Carochinha
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   100 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

    |

    Surpreendendo-nos a cada novo livro, Risoleta C. Pinto Pedro põe em interacção nesta obra um conjunto de temas que lhe são caros, mas que a escritora tinha vindo a desenvolver em separado: o sentido da vida, os planos visíveis e invisíveis da existência, o modo como os níveis superiores (ou inferiores) influenciam o curso dos acontecimentos da nossa história individual e colectiva, deixando embora intacta a liberdade individual.
    Como Nicola Tesla mostrou de modo tão visionário, a ciência e as suas aplicações tecnológicas não têm necessariamente de ter consequências nefastas para o planeta e a vida das pessoas, mas serem um instrumento precioso para uma existência mais harmoniosa e limpa de consequências poluentes quer para o corpo, quer para a alma, mostrando como certos princípios da chamada tradição imemorial podem ser aplicados aos domínios mais práticos da acção humana.
    O encontro, à partida improvável, entre um treinador de futebol deveras incomum e uma jovem de natureza em tudo peculiar, mostram como as relações sefiróticas na árvore da Cabala podem, com sucesso e não sem espanto, ser aplicadas à táctica futebolística, mas  também à atitude na vida como jogo, como escola de ética e aperfeiçoamento pessoal, e até como arte. Tudo isto são ingredientes para uma história fascinante, que agarra o leitor do princípio ao fim. Três jovens e um treinador são como que o “quadrívio” vivo e inesperado, mostrando que tudo pode dar mais certo na vida se mudarmos o que para nós são as “certezas absolutas” e as verdades não comprovadas. Uma obra maravilhosa, de cuja leitura se sai invariavelmente enriquecido.

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  • Corpo Irrepetível, de Maria Afonso (Últimos exemplares)

    0 out of 5
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    11,20 14,00

    Título   Corpo Irrepetível
    Autor   Maria Afonso
    Colecção   Ofício e Peregrinação
    Fotografia   Jorge Velhote
    Formato   150 x 230 mm
    Páginas   92 págs.
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2021

    Preço   14,00€

     

    SOBRE O LIVRO

    Neste seu novo livro, Maria Afonso, a poeta de “todos os silêncios” (2014), mantém-se fiel às características emblemáticas da sua escrita. Escreveu Fernando Cabrita a este propósito: “A contenção serve a ideia, a imagem e a linguagem. O formalismo da estrutura poética é de uma concisão que sai da própria ternura discursiva. É quase instintiva, peregrina. Impossível ser de outro modo para dizer a claridade. Esta poesia habita-nos a alma. O ensinamento de Ezra Pound ‘não use no poema nenhuma palavra que não seja absolutamente necessária à frase’, está ali completo. Poucos serão os poetas que exercitam este rigor da frase contida.

     

     

    SOBRE A AUTORA

    MARIA AFONSO
    (Fóios – Sabugal)
    Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tem-se dedicado à docência desta disciplina.

    Obra publicada:

    Caderno Asa de Azul“, 2012.

    todos os silêncios“, 2014.

    (eu diria que nevava)“, 2016.

    Tem participado em diversas coletâneas, e revistas como Piolho e Eufeme.
    De assinalar a sua presença em festivais nacionais e internacionais de poesia.

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  • Quartetos Místicos-Poemas Sufis, de Munássir Ebrahim

    0 out of 5
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    4,80 8,00

    Título  Quartetos Místicos – Poemas Espirituais Sufis
    Autor  Munássir Ebrahim
    Colecção  Ouro Potável
    Formato   135 x 210 mm
    Páginas   40 págs.
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

    ***

    SOBRE A OBRA

    Fruto de um longo período de ocupação árabe, a influência da língua, da cultura e da espiritualidade islâmicas está profundamente enraizada e integrada na vida do homem de grande parte da Península Ibérica, à semelhança do que acontece com as marcas de influência celta e judaica. Estas influências estão já de tal modo integradas em nós que, na maioria das vezes, nem damos pela sua actual existência e origem longínqua.
    Poemas místicos sufis, estes quartetos poéticos são um modo bem singular de mostrar-nos que o Sufismo é uma herança espiritual ainda hoje viva entre nós — legado que vem de Ibn Qasi e de Al-Mu ‘Tamid, entre outros, como o grande Ibn Arabi, todos eles figuras do grande Gharb al-Andalus.
    Este livro de Munássir Ebrahim é uma inesperada antecâmara para um tal depósito de raízes, memória de séculos que está não só na nossa herança genética mas também naquilo que de pai para filho, de mestre para discípulo, de boca a orelha passa de geração em geração. Como se fora um outro sangue que na alma se derrama, corre e permanece.

    ***

    SOBRE O AUTOR

    Munássir Ebrahim nasceu em 1980. É jurista de formação. Licenciou-se em Direito, com pós-graduação em Ciências Jurídicas na Universidade Católica. Mestre em Direito das Empresas pelo ISCTE-INDEG Business School. Trabalhou quase duas décadas como In House Lawyer. Publicou a sua Dissertação de Mestrado, dois livros técnicos sobre Direito, com incursões na literatura infanto-juvenil. O Sufismo é a sua via espiritual.
    Esta é a sua primeira incursão na poesia.

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  • Daimon-O vislumbre do espírito feérico, de João Henrique Alvim

    0 out of 5
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    4,00 8,00

    Título    Daimon – O Vislumbre do Espírito Feérico
    Autor   João Henrique Alvim
    Colecção   Torre Gelada
    Imagem capa   Ferruccio Nobile
    Formato   120 x 185 mm
    Páginas   44 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

    É a poesia, para o autor deste livro, “um acto que jorra directamente do inconsciente, de um estado de transe que nos transporta para realidades paralelas onde as fronteiras entre sonho e realidade se diluem”.
    Com nítido propósito a obra recebe o título “Daimon” (em grego δαίμων, daimon, o “espírito”, o “génio” pessoal). Numa alternância entre o majestoso e a simplicidade nua e florida da palavra, os textos que a integram bem podem ser designados “poemas-sortilégio”, “poemas-encantamento”, capazes de transformar a realidade, tornando-a maleável a um ponto tal que deixa de haver conflito entre mundo pessoal (onírico) e mundo terreno, criação este de um Demiurgo que mais não fez senão aprisionar nele o espírito intemporal e divino que habita o homem.
    Neste livro, o poema quer-se metafísico, ritualista, punhal aniquilante da razão, e do mero sentido utilitário e escravizante. Numa palavra: um instrumento-arma, ao serviço de uma visão do mundo que se almeja mais perfeita e harmoniosa.

    Personalidade discretíssima, nesta sua obra de estreia, João Henrique Alvim achou por bem e por bastante inscrever a seu respeito no livro tão-só o seguinte texto que surge em pórtico:

    “A palavra é a extensão da minha alma aprisionada,
    o instrumento de dissolução do real, na antecâmara dos mistérios
    onde sondo a treva para melhor resgatar a luz remanescente.”

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    Borboleta, borboleta – Sonhos de A., de Adriana Crespo (últimos exemplares)

    0 out of 5
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    14,00

    Título   Borboleta, Borboleta – Sonhos de A.
    Autor   Adriana Crespo
    Colecção    Torre Gelada
    Formato   150 x 210 mm
    Páginas    100 págs.
    ISBN   978-989-54825-8-0
    Acabamento    Capa mole
    Ano    2021

    Preço   14,00€

     

    Quase duas décadas depois do seu livro de estreia, Divertimento de A. (2003), e de uma obra publicada constituída por seis títulos que tornam patente quão consciente do seu caminho estava a escritora desde início, Adriana Crespo regressa aos sonhos como matéria de imaginação criadora, ficção do real e verdade do vivido.

    O que são sonhos?
    Como escreve A., espécie de monge, jardineiro, sombra e, acima de tudo, escritor de sonhos, não existem muitos caçadores de sonhos na sociedade actual.
    Que força paradoxal tem um corpo que, dormindo, produz em vivo e com igual ou maior intensidade que a do dia-a-dia sensações, sons, cores, espaços, visões e enredos?
    Podem ser inúmeras as nossas teorias e hipóteses de explicação. Mecanicistas, biológicas, filosóficas, niilistas ou outras. Mas nenhuma elidirá um facto. No sonho, o pensamento pensa. Qualquer coisa de infinito aqui.

    Quem era A.?
    Um coleccionador de brinquedos dos anos 10, estilo Art Nouveau, e de caixas de música. Aliás, um apaixonado por todos os brinquedos alguma vez feitos imaginados, fossem eles comboios de corda, soldadinhos de chumbo, carrosséis, ou corações de poetas. Um sincero admirador de todas as artes, fascinado e sombrio, introvertido e anti-social até ao exagero, sempre silencioso e taciturno. Uma espécie de monge, de jardineiro, uma sombra. Álcool evaporado diante da beleza, fosse um quadro de Mondrian ou uma nuvem deslizando no céu, saltitante e pequeno, estranho escritor dos seus próprios sonhos, colector dos escritos dos outros, esse era A., não interessa se homem se mulher, uma enigmática figura para sempre apaixonada pelo invisível brilho dos sons, quer da música, quer das palavras, e, segundo ele próprio, simplesmente A., porque uma única letra, acompanhada por um ponto, representava já um excesso em falar de si.
    (A.C.A.C.C., 2003, Notas sobre A.)

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  • ESGOTADO

    Triunfalência Lusitana, de Yannis Moreira

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    Título   Triunfalência Lusitana
    Autor   Yannis Moreira
    Colecção   Ouro Potável
    Formato   135 x 210mm
    Páginas   44 págs
    ISBN   978-989-54825-2-8
    Acabamento   Capa mole
    Ano  2021

    Preço  8,00€

     

    Esta é uma obra de estreia em livro, mas o autor, com colaboração até agora dispersa, é tudo menos um estreante nas lides. Estamos em presença de alguém difícil de definir. Há aqui inesperados e surpreendentes ecos redivivos das cantigas de mal-dizer pela disciplina da toada métrica, mas há também uma como que visitação de Nicolau Tolentino, pelo tom ora satírico, ora irónico, ora mesmo sarcástico destes textos. E ainda há espaço e competência para uma pitada de tempero à Luiz Pacheco nesta escrita afiada de Yannis Moreira que, com acerto e sem pudor, mostra quantos reis vão hoje nus em Portugal.
    Não perderemos, porém, pela demora. Este livro é apenas o levantar do pano. Outros se lhe seguirão, e de não menor tempero e novidade.

     

    SOBRE O AUTOR

    Nasceu em 1973, na cidade francesa de Amiens. Autor de temas sensíveis, tem diversificado a sua produção literária recorrendo às realidades sócio-culturais dos diversos idiomas em que escreve.
    Longe de ser o seu primeiro projecto de criação poética, foi esta a obra que se teve por mais impressiva e oportuna de publicar.

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  • Em Natureza Enternecido, de João Casteleiro

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    Título   Em Natureza Enternecido
    Autor   João Casteleiro
    Colecção   Torre Gelada
    Imagem capa    “La Llamada” (1961), de Remedios Varo
    Formato   120 x 185 mm
    Páginas   48 págs
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2022

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    SOBRE A OBRA
    Esta não é uma obra fruto de mera produção literária. Há neste livro de João Casteleiro todo um percurso — estranho ao cálculo ou à premeditação, logo, não despiciendo —, entre o poema inicial, mote para o desenvolvimento da obra, consagrando a união e harmonia entre a dimensão humana e a natural, e o texto final, com a alma em ataraxia, num estado extremo em que se confundem o sentimento de indiferença e a ausência total de emoção e atribulações na psique.
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    SOBRE O AUTOR
    João Casteleiro (Guimarães, 1999) teve dois encontros com a morte, uma vez que sobreviveu aos atentados terroristas de Bruxelas e de Estocolmo.
    Cursa Multimédia da Escola Superior de Media Artes e Design do Instituto Politécnico do Porto. Os seus interesses vão desde as artes plásticas à literatura, da música ao cinema, e à fotografia, a que se dedica.
    Entre os autores que marcaram a sua escrita e visão do mundo destaca Dostoievski, Knut Hamsun, Neruda, Herberto Helder, Al Berto, Fernando Pessoa e Baudelaire.
    É membro-fundador da associação cultural, O Alarido, que proporciona oferta cultural na região do Vale do Ave, onde reside. Entre vários outros projectos realizados, incluiu-se o Festival Colossal, de música alternativa.

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  • O Caminho dos Sete Sentidos, de Manuela Gonzaga

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    Título  O Caminho dos Sete Sentidos
    Autor  Manuela Gonzaga
    Colecção  Ouro Potável
    Formato   150 x 220 mm
    Páginas   84 págs.
    ISBN  978-989-54825-9-7
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2021

    Preço   14,00€

     

    SOBRE A OBRA

    Conhecida sobretudo por um trabalho notável na área da biografia histórica, género aparentemente fácil, onde se tem destacado pelo rigor e seriedade da pesquisa, que não menos pelo apuro e limpidez da escrita, Manuela Gonzaga faz com esta obra a sua estreia em livro na área da poesia, género em que há muito escreve, e de que tem publicação dispersa. Também aqui, a escritora alia uma extrema exigência e rigor formais a uma linguagem de forte pendor incantatório, mítico, roçando por vezes o místico, oferecendo-nos neste livro uma obra de maturidade, de uma enorme sabedoria e beleza.

     

    SOBRE A AUTORA

    Natural do Porto, viveu a adolescência e parte da juventude em Moçambique e Angola, onde começou a carreira de jornalista. Vêm dessa vivência as suas fortes ligações ao mundo lusófono.
    Historiadora e investigadora (CHAM), doutoranda em História na FCSH / UNL., com catorze títulos publicados, é autora de obras em géneros que vão do romance à biografia, dos contos ao ensaio e à literatura juvenil. A sua colecção ‘O Mundo de André’ soma quatro títulos e integra o Plano Nacional de Leitura.
    Os seus livros têm conquistado um público vasto e diversificado, a ponto de alguns deles serem hoje uma referência académica, nomeadamente as biografias históricas. Com obra traduzida em francês, dois dos seus títulos integram disciplinas de Estudos Portugueses (Univ. Aix-Marseille), sendo a sua obra Imperatriz Isabel de Portugal, de 2012, (sete edições em Portugal, quatro em França) curricular no curso de tradução de biografias históricas.
    Galardoada em 2021 com o Prémio Femina/Matriz Portuguesa (“Pelo estudo e divulgação da cultura, história e sociedade de matriz portuguesa no estrangeiro e na lusofonia”), é membro de Honra da Unión Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique e membro honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Em 2000 abandonou o jornalismo para se dedicar à escrita e à investigação a tempo inteiro.

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