Categoria: Donis de Frol Guilhade

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  • Liber Operatione Solis,Antº. Maria Lisboa|Luiz Pires dos Reys

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    [Comemoração dos 90 anos do nascimento de António Maria Lisboa]

    Título Liber Operatione Solis
    Autores   António Maria Lisboa  / Luiz Pires dos Reys (projecto, selecção, organização e notas)
    Colecção  Ouro Potável  | 1
    Formato   16 x 23 cm
    Páginas   36 págs.
    Prólogo   António Cândido Franco
    Prefácio   Joana Lima
    Proémio ao Liber   Luiz Pires dos Reys
    ‘Texto esquisito’ Donis de Frol Guilhade
    Ano   2018
    Preço   10,00€

    A obra inclui:
    * um desenho de Cruzeiro Seixas
    * António Maria Lisboa (fotografia de Artur do Cruzeiro Seixas)
    * um desenho de Pedro Oom (“retrato de António Maria Lisboa”)
    * Luiz Pires dos Reys  (fotografia de  Milene Vale)

    António Cândido Franco,  Do Prólogo :

    Se estivesse entre nós e os deuses não o houvessem chamado tão cedo para um destino desconhecido e com certeza mais alto do que aquele que sofreu no seu curto passo terreno, António Maria Lisboa faria 90 anos no dia 1 de Agosto de 2018.
    Ao passarem 10 anos sobre o seu trespasse, Mário Cesariny não quis ou não pôde deixar de assinalar a data recuperando do seu arquivo uma carta do amigo, de Abril de 1950, que publicou na série negra da colecção
    A Antologia em 1958 e logo depois republicada na colectânea A intervenção surrealista (1966). Às duas edições se associou Cruzeiro Seixas – primeiro em Luanda e depois numa Lisboa não menos interior e negra.
    Quando em 1978 se cumpria o meio século do nascimento do mago da Torre Gelada, voltou Mário Cesariny a notar a efeméride com a publicação da obra
    Poesia de António Maria Lisboa, um marco em papel com mais de 400 páginas, que é até hoje a mais completa e exaltante recolha dos sinais que o Poeta dos Astros tatuou.
    O autor do
    Manual de Prestidigitação partiu para a viagem sem retorno em Novembro de 2006, mais de meio século depois do seu camarada de aventura. Um poeta mais jovem, nascido já depois da grande despedida do Menino de Bronze, não quis porém deixar no esquecimento o nonagésimo aniversário do autor do Ossóptico. Trabalhou na escuridão nocturna da sua padaria espiritual para nos restituir a palavra luminosa e quente do Sol!

     

    Joana Lima,  Do Prefácio :

    Este Liber Operatione Solis, cujo título decalca o que ainda arde em Operação do Sol, preciosíssimo texto de A. M. Lisboa, foi desenhado por quem conhece o rubedo das coisas, esse que se instalou em todo o verbo do poeta, apontando para a direcção desconhecida e mágica do pensamento único deste vidente que esquecemos.

    Seguindo o modelo de liber mágico, de acordo com a concepção de Aleister Crowley, esta revisitação da poesia de António Maria Lisboa não consiste apenas numa colagem surrealista das palavras do poeta-mago. É reconfiguração total do seu pensamento, abordando questões essenciais da sua obra e, convenhamos, do universo inteiro, fragmentado que sempre esteve em Liberdade, Amor e Conhecimento, que, como sabemos todos os magos/Novos Amorosos/leitores alquímicos, não é mais do que uma só coisa, aquela que está em Baixo como está no Alto: a poesia. […]

    Deste livro tematicamente guiado pelo texto que acompanha o retrato de António Maria Lisboa por Pedro Oom mana a teoria dos Novos e Eternos Amorosos, percurso poético que podemos seguir para que nos inscrevamos numa vida verdadeira e possamos ascender poeticamente a um plano superior da existência, apenas acessível a quem se prestar a ser iniciado na poesia/ mergulhar todos os dias em fogo.

    Plaquete mágica onde sabemos que o segundo passo para se ser poeta é trepar ao tronco, ao nível intermédio da Árvore, esse lugar em que o poeta é um Novo Amoroso iniciado, um surrealista experimentando a fábrica mágica da linguagem, destruindo e recriando a tradição literária e ajudando a cumprir a reciclagem eterna das coisas e dos seres que parece ser o mundo. Perfeito lugar para que Luiz Pires dos Reys e Donis de Frol Guilhade, Novos Amorosos, ponham em prática a alquimia linguística que António Maria Lisboa, primeiro Novo e agora, com este livro, Eterno Amoroso, aplica aos seus modelos e heróis, Jean-Arthur Rimbaud e Isidore Ducasse Conde de Lautréamont, e que indica que a inscrição de um poeta na tradição se faz através da subversão dos seus clássicos e da consequente superação da angústia da influência.

     

    Informações adicionais 

    https://www.facebook.com/notes/edições-sem-nome/liber-operatione-solis-como-assim/1014269868731777/

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    Obra Completa de Henrique Tavares (Varik) Vol. I : Poesia

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    Autor   Henrique Tavares (Varik)
    Título   Obra Completa vol. I: Poesia
    Colecção   Opera Omnia
    Imagem da capa  Henrique Tavares
    Edição, organização e fixação do texto   António Cândido Franco e Luiz Pires dos Reys
    Recolha documental   Gabriel Rui Silva
    Formato  15 x 23 cm
    Páginas   176 págs
    Ano   2018


    Descrição

    30 págs de anexo documental e iconográfico
    17  extratextos

     

    O volume reúne a obra édita do poeta:

    O Missal do Aprendiz de Feiticeiro (1959),
    Os Livros Sibilinos da Lusitânia (1960)
    Ódio de Bacante (Uma Gesta Orgânica) (1962)

     

    O plano da Obra Completa inclui:

    Vol. I      Poesia Édita
    Vol. II     Inéditos e Dispersos
    Vol. III   Obra Plástica

    * Edição financiada por FCT, CEHFCi (IHC), FCSH

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  • ESGOTADO

    Revista Cultura ENTRE Culturas, Nº 5

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    Título   ENTRE nº 5
    Autor  Vários
    Directores  Paulo Borges e Luiz Pires dos Reys
    Direcção de arte   Luiz Pires dos Reys
    Assistente produção  Xénia Pereira
    Caderno especial   António Cândido Franco (coord.)
    Ilustração   Ivo Hoogveld
    Fotografia   Raquel Nobre Guerra e Bruno Béu
    Formato   17 x 24 cm
    Nº Páginas   96 págs.
    Ano 2015
    Preço 15,00€

     

    [Número profusamente ilustrado, dedicado a Cruzeiro Seixas e ao surrealismo.]

    Inclui um caderno especial de 50 págs. (coord. Ant. Cândido Franco) dedicado a Cruzeiro Seixas:
    uma longa entrevista
    reprodução de cadernos de esboços a guache
    poemas inéditos
    cadavres exquis com Paula Rego e Mário Botas
    testemunhos, e muito mais.

    O número inclui ainda a edição crítica e diplomática dos “Aforismos sobre o Teatro e o Drama Oculto” de José Marinho, ao cuidado de Jorge Croce Rivera, responsável pela edição do espólio do filósofo.

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