Categoria: Adriana Crespo

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    Borboleta, borboleta – Sonhos de A., de Adriana Crespo (últimos exemplares)

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    Título   Borboleta, Borboleta – Sonhos de A.
    Autor   Adriana Crespo
    Colecção    Torre Gelada
    Formato   150 x 210 mm
    Páginas    100 págs.
    ISBN   978-989-54825-8-0
    Acabamento    Capa mole
    Ano    2021

    Preço   14,00€

     

    Quase duas décadas depois do seu livro de estreia, Divertimento de A. (2003), e de uma obra publicada constituída por seis títulos que tornam patente quão consciente do seu caminho estava a escritora desde início, Adriana Crespo regressa aos sonhos como matéria de imaginação criadora, ficção do real e verdade do vivido.

    O que são sonhos?
    Como escreve A., espécie de monge, jardineiro, sombra e, acima de tudo, escritor de sonhos, não existem muitos caçadores de sonhos na sociedade actual.
    Que força paradoxal tem um corpo que, dormindo, produz em vivo e com igual ou maior intensidade que a do dia-a-dia sensações, sons, cores, espaços, visões e enredos?
    Podem ser inúmeras as nossas teorias e hipóteses de explicação. Mecanicistas, biológicas, filosóficas, niilistas ou outras. Mas nenhuma elidirá um facto. No sonho, o pensamento pensa. Qualquer coisa de infinito aqui.

    Quem era A.?
    Um coleccionador de brinquedos dos anos 10, estilo Art Nouveau, e de caixas de música. Aliás, um apaixonado por todos os brinquedos alguma vez feitos imaginados, fossem eles comboios de corda, soldadinhos de chumbo, carrosséis, ou corações de poetas. Um sincero admirador de todas as artes, fascinado e sombrio, introvertido e anti-social até ao exagero, sempre silencioso e taciturno. Uma espécie de monge, de jardineiro, uma sombra. Álcool evaporado diante da beleza, fosse um quadro de Mondrian ou uma nuvem deslizando no céu, saltitante e pequeno, estranho escritor dos seus próprios sonhos, colector dos escritos dos outros, esse era A., não interessa se homem se mulher, uma enigmática figura para sempre apaixonada pelo invisível brilho dos sons, quer da música, quer das palavras, e, segundo ele próprio, simplesmente A., porque uma única letra, acompanhada por um ponto, representava já um excesso em falar de si.
    (A.C.A.C.C., 2003, Notas sobre A.)

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  • Alma de Rapariga-Diário de F. de Riverday, Adriana Crespo (últimos exemplares)

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    15,00 20,00

    Título    Alma de Rapariga – Diário de F. de Riverday (1980-81)
    Autor   Adriana Crespo
    Colecção   Torre Gelada  | 15
    Formato  13,5 x 21 cm
    Páginas  164 págs.
    Imagem da capa  Adriana Crespo, desenho a grafite s/ papel, 2019
    Ilustrações   23 desenhos da autora impressos sobre papel vegetal
    Projecto e direcção de arte  Luiz Pires dos Reys
    Assistência de produção   Xénia Pereira
    Ano   2019
    Acabamento   Capa mole, com sobre-capa impressa a cores sobre papel vegetal.

    Preço  20,00€

    Um novo livro de Adriana Crespo. Ou melhor: um novo elo na “saga vital e amorosa”(palavras da autora) que, desde 1991, constitui o que a escritora, desde início, designa Divertimento de A., substantivo que deve ser entendido também musicalmente: como género, como fio condutor, como variedade, como unidade plural. Unidade multivária de autores e de personagens mútuos dos livros uns dos outros, na sempre surpreendente e fascinante Aventurosa vida e fabulosas obras de F. de Riverday, Maria do Mar, Françoise M., Orlando I, António Pizarro e Artur B.

    Como a própria autora o diz: Há escritores que escrevem poesia, outros prosa, outros teatro. Outros escrevem coisas que são difíceis de qualificar. Talvez de milénio em milénio se produza o acontecimento ou o dia triunfal que permita criar um novo género — a arma adequada a um novo instinto poético e a força própria de uma acção particular. A cada instinto uma força — a cada força uma linha de fuga.

    Escrita numa peculiar forma de diário, a obra não chega a abranger o período de um ano completo. Talvez, quem sabe, para dizer-nos que a vida raramente (ou nunca) chega a ser completa e plena, sendo quase sempre apenas forçada a tornar-se completada pela morte, seja ela escolhida ou acolhida.

    1. de Riverday começa por fugir de casa. Depois, acaba por, na demanda de si, fugir até de si mesma. As perguntas que, em certo passo do livro, faz a si própria, fá-las também a nós, leitores:

    Rio!…
    Espaço liso de velocidades livres.
    Fluxo incandescente – rio de ouro, rio de prata líquida, rio de estrelas brilhantes e de água infinita sem destino, que em espirais se lança num espaço por fazer.
    Não se sabe nunca por onde vai a água nos trajectos mínimos que escapam aos grandes.
    Quem eras tu quando nasceste, corpo de água em que a minha alma navega?
    Quem era eu quando nasci?
    Quem estava aí, nesse corpo tão pequeno quando irrompeu de outro corpo, e nesses opacos olhos abertos, gritos mudos de haver alma?…
    Quantas ínfimas gotas de água, e depois, quantos rios se juntaram a ti, para te formar?…
    E quem te habitará, quando morreres, quem estará aí para te ver finalmente chegar, ó grande mar?…
    Quem será aquele que terá olhos para olhar nos olhos a grande morte dos traçados singulares, o mar imenso com extensão de sinfonia?…
    Já não serás o rio, serás só o mar.

    Talvez seja esta a sublime mediatriz das asas deste livro de Adriana Crespo.

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    Azul e Vermelho (Odes de Maria do Mar), Adriana Crespo

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    12,00

    Título   Azul e Vermelho (Odes de Maria do Mar)
    Autor   Adriana Crespo
    Colecção   Torre Gelada
    Formato   130 x 185 mm
    Nº Páginas   68 páginas
    Acabamento   capa mole
    Preço    12,00€

    SOBRE A OBRA:

    Pedra sobre pedra. Passo sobre passo. Sonho sobre sonho. Como extrair tantas camadas, limpar tantos estratos e tantos pequenos eus acumulados? Como chegar a essa verdade, à verdade total que nos habita?

    O inconsciente é como uma central nuclear. Temos de entrar armados — e arriscamos a vida. O pensamento estoira como um infinito. E o que se pode sentir do que há para sentir é sempre como uma franja, uma franja tremenda a partir da qual todo o corpo se desagrega — e que nos faz fugir a alma pelos cabelos ou pelas pontas obscuras dos pés. Onde iremos nós arranjar a visão, a lucidez, as forças e a liberdade com que olhar exactamente nas coisas e em nós o que nelas e em nós haja de exacto ou rigoroso?

    Morremos nós e ficam as coisas. — repetia Maria do Mar. — Um dia, nem sequer as coisas. Ruem os tectos. Partem-se os pratos. Até para a árvore que vive cinco mil anos a morte há-de chegar. E virá o dia em que o último descendente de cada espécie sucumbirá. Não sobrará ninguém para ler os livros de ninguém, nem haverá ouvidos para as Cantatas de Bach. E nem o planeta girará eternamente em torno do sol, nem as estrelas serão sempre as mesmas no mesmo céu. Nada é fixo. Nada ficará.

    António Pizarro

     

    “Adriana Crespo continua a ser um dos segredos mais bem guardados da literatura portuguesa contemporânea. Longe dos holofotes, a sua obra cresce com a lentidão das coisas necessárias”.

    José Mário Silva (jornal “Expresso”)

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    Carpe Diem Nuvem, de Françoise M., Adriana Crespo

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    12,00

    Título   Carpe Diem Nuvem, de Françoise M.
    Autor   Adriana Crespo
    Colecção   Torre Gelada
    Formato   13 x 18,5 cm
    Páginas   72 págs
    Imagens   11 extratextos fotográficos que fazem parte integrante da própria tessitura da obra, não sendo de considerar, segundo a autora, como ilustrações.
    Acabamento   Brochado
    Ano  2017
    Preço   12,00€

    Da crítica:
    “Adriana Crespo continua a ser um dos segredos mais bem guardados da literatura portuguesa contemporânea. Longe dos holofotes, a sua obra cresce com a lentidão das coisas necessárias”.
    José Mário Silva (Jornal “Expresso”)

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  • Carpe Diem Nuvem, de Françoise M. (ed. especial), Adriana Crespo (últimos exemplares)

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    SÉRIE ESPECIAL

    Título   «Carpe Diem Nuvem, de Françoise M.»
    Autor   Adriana Crespo
    Formato   13 x 18,5 cm
    Páginas   72 págs
    Ano   2017
    Preço    18,00€

    Série limitada de 25 cópias assinadas pela autora, exemplares numerados em romano, de I a XXV. Cada exemplar tem excertos-autógrafos exclusivos e inéditos, extraídos dos Cadernos de Notas de Estudo para Carpe Diem, e apostos manuscritamente pela autora no verso da contra-capa de cada exemplar da série. Inclui igualmente um marcador exclusivo, com anotação manuscrita pela autora e citação musical do livro II de «O Cravo Bem Temperado», de Johann Sebastian Bach.

    O catálogo da série pode ser visto aqui : https://www.facebook.com/pg/edicoessemnome/photos/?tab=album&album_id=773652429460190

    Exemplares ainda disponíveis
    XIV/25,   XV/25,   XVI/25,   XVII/25,   XX/25,   XIII/25   e   XXIV/25.

    Da crítica:

    Adriana Crespo continua a ser um dos segredos mais bem guardados da literatura portuguesa contemporânea.
    Longe dos holofotes, a sua obra cresce com a lentidão das coisas necessárias.
    José Mário Silva
    (Jornal “Expresso”)

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