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  • As Cinco Estações, de Risoleta C. Pinto Pedro

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    Título    As Cinco Estações
    Autor   Risoleta C. Pinto Pedro
    Colecção    Ouro Potável
    Formato   140 x 210 mm
    Páginas   76 págs
    Extratextos   Seis ilustrações a cores e duas a preto reproduzindo pinturas chinesas alusivas às estações do ano,
    Acabamento   Capa mole
    Ano   2023

    Escreve António Carlos Carvalho na nota inicial a este livro:

    Esquecemo-nos muitas vezes, ou até ignoramos, que os dois povos mais antigos são os chineses e os judeus e que as duas sabedorias têm pontos em comum — por exemplo, a importância excepcional atribuída aos números, ao espírito dos números. Para a China há cinco estações, assim como há cinco montanhas sagradas, cinco cores, cinco sabores, cinco tipos de relações sociais, cinco direcções do espaço (o centro é a quinta direcção), cinco elementos, cinco traços do pincel, etc. Obsessão pelo cinco? Não, alegorias numéricas, bem presentes na Cidade Proibida ou no Templo do Céu, em Pequim. Os algarismos não têm valor de número, mas sim de emblema do conjunto que caracterizam. O cinco representa a organização, preside às mutações. É a marca da renovação. É o emblema da posição central, do centro vazio, do meio justo.
    O cinco é fundamental também na tradição judaica: os cinco rolos, os cinco livros da Torah, os cinco graus da alma (o quinto é a santidade, a quinta dimensão). Porque não há aí algarismos — as letras têm valor numérico simbólico, a quinta letra, o Hê, vale cinco, e é a segunda letra e a última do Nome divino impronunciável, IHVH. A mesma letra que muda a vida e o destino de Abram e Sarai, depois chamados Abraham e Sarah. Letra do feminino, fonte da fecundidade, serviu para criar o mundo. Serviu também para se poder falar do futuro Quinto Império (como Pessoa bem sabia). Mas, para entendermos tudo isto, temos de nos tentar afastar do Reino da Quantidade.

    Pela via poética, mostra-nos esta obra de Risoleta C. Pinto Pedro muito acerca da importância do número, do símbolo e do arquétipo no domínio da natureza e na vida do homem, mas também os nomes e alguns reveladores mistérios dos períodos do ano, e de como o tempo da natureza deve ser o “relógio” com que a alma humana deve acertar os ritmos dos dias da vida e dos anos da alma, com o horizonte, mais vasto, do Céu e do Espírito maior, que tudo ordena.

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