Descrição
Este é um livro em tudo incomum, um livro de alguém que vive em permanente estado de estesia. Na poesia desta autora, a verdade, conquanto irmã-gémea daquela (como queria Goethe), não é simples literatura, não é mera escrita, exercício de estilo ou pura construção de linguagem. Há nestes textos como que um bordado tecido por uma sensibilidade extrema que lhes confere um fascínio e, ao mesmo tempo, uma estranheza que nalguns passos tornam a sua leitura quase… incómoda. Ao lermos “Quando melodias o mundo“, desde a primeira linha somos conduzidos dir-se-ia a um país distante, a uma vida outra que quer rasgar a pele desta nossa pequena vida comum.
Nesta poeta, o sangue da vida é [a] poesia. A poesia aqui é o sangue do amor, e o amor a saudade da vida verdadeira.
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