Descrição
[Obra comemorativa dos 35 anos de vida literária do autor.]
‘Bacchanalia’, culto grego a Dionisios, lugar de diálogos em banquetes entre homens cultos, copiosamente regados, jocosos, que mais tarde os filósofos (Platão, Xenofonte, Kierkegaard) começaram por referir com essa designação, Banquete, recria a tertúlia poética impregnada de interrogações, em que se debate as ortodoxas, avaliando conceitos como o Amor, a Morte, o Tempo, a Eternidade (que José Emílio-Nelson refere como ‘Teologia Culposa’) e temas como a atracção, as festividades do ser, ‘sem Deus, sem Mestre’.
A prática poética de Emílio-Nelson faz-se como ‘Acção sobre a Língua’, ‘língua bífida’ como o autor repetidamente tem assumido, em que a sua poesia escatológica é a Utopia e o Extrême, simultaneamente.
«COMO FALSA PORTA» dialoga com a pintura de revelação matemática de António Quadros Ferreira, sobre Cosmogonias, numa metáfora ‘rolante’ em que a matriz se reformula acompanhando a arte combinatória do pintor.
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